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Figuras do futebol português fazem donativos para apoiar combate ao COVID-19

Cristiano Ronaldo, Jorge Mendes, Benfica e o Braga são alguns dos nomes que estão na lista dos portugueses que já fizeram doações para apoiarem o combate à COVID-19.

Em comunicado no seu site, na passada sexta-feira, o clube da Luz revela que, numa iniciativa conjunta com a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade de Lisboa, vai doar um milhão de euros, destinado a uma “grande aquisição de equipamentos médicos, nomeadamente ventiladores, máscaras e outro material de proteção, para oferecer ao Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. “Na nossa história e na nossa identidade esteve sempre presente um profundo sentido de solidariedade e responsabilidade social. Vivemos, como todo sabemos, um momento de emergência, que de todos nós exige ações e contributos concretos de apoio, sobretudo a quem está na linha da frente do combate a este tão grave flagelo”, explica o Benfica.

Já os arsenalistas adquiriram 10 ventiladores, 15.500 máscaras e 500 fatos de proteção para doar ao Hospital de Braga. O presidente do Braga considerou em comunicado que “o futebol é um setor muito relevante” para Portugal, como “atividade económica, mas também enquanto agente social”, destacando o papel das instituições desportivas no combate à pandemia.

Segundo o Sp. Braga, o plantel principal “recolheu um valor que permitiu contribuir para a aquisição de dois dos ventiladores e de uma das remessas de máscaras de proteção hospitalar”. O investimento total da campanha foi de 270 mil euros, acrescentou o clube minhoto.

Jorge Mendes, conhecido empresário do mundo do futebol, também já deu a sua colaboração. Ofereceu mil câmaras expansoras, 200 mil batas de proteção individual e encomendou já três ventiladores para o Hospital de São João, no Porto. Quem o revelou foi Manuela Brandão, funcionária da Gestifute, numa publicação na sua conta de Facebook.

Também Cristiano Ronaldo, segundo avança o jornal desportivo espanhol ‘AS’, vai doar material médico durante esta semana, desconhecendo-se ainda qual será a unidade, ou unidades, beneficiadas.

Estes donativos acontecem numa altura em que, em Portugal, o número de infetados pelo novo coronavírus já ascende a 2060 e se registam 23 mortes.