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Ryanair pode deixar de operar em abril e maio

Devido às restrições impostas de forma a impedir os avanços do novo coronavírus, a Ryanair anunciou que não tem previsões para operar nem em abril nem em maio.

Michael O`Leary, CEO da Ryanair anunciou hoje que até ordem contrária, a empresa irlandesa não irá operar nos próximos dois meses e que a partir da meia-noite de hoje, toda a sua frota ficará e terra, contrariando as indicações de que continuariam a trabalhar com um número de voos reduzidos.

O presidente executivo da companhia explicou que “agora mesmo, não prevemos operar voos durante os meses de abril e maio, mas isso depende claramente das recomendações do Governo, e nós cumprimos sempre estas instruções”. O CEO colocou a sua frota à disposição dos Governos para efetuar voos essenciais e repatriamentos.

Admitindo que não existe previsão de contenção do vírus, Michael O`Leary admite que não sabe quando é que a Ryanair voltará a operar, preferindo utilizar o exemplo chinês “onde o período de contenção e redução” do surto da COVID-19 foi de cerca de três meses. O`Leary garantiu ainda que “é vital que a Ryanair desempenhe o seu papel para manter o transporte de remédios e alimentos essenciais” e que todos os voos operam com a “máxima segurança” e com “desinfeções diárias”.

Neste momento a Ryanair reduziu o número de pessoas a trabalhar em escritório em 50 por cento, devido às medidas de isolamento social impostas e o CEO da companhia aérea deixou ainda um pedido a todos os que tem tentado entrar em contacto com a empresa. “Por favor, não liguem para as nossas linhas de telefone, já que dada a falta de pessoal só se podem atender os casos mais urgentes, que durante os próximos dias serão os voos de resgate”.