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Covid-19: há novas restrições em Lisboa

Imagem Pixabay

António Costa anunciou, esta segunda-feira, novas medidas que vão entrar em vigor às 00.00 horas de terça-feira para conter a evolução da pandemia de covid-19 no cinco concelhos que registam mais casos de infeção na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Assim, foi decido manter em estado de calamidade os concelhos de Lisboa, Sintra, Amadora, Loures e Odivelas o que implica repor a proibição de ajuntamentos superiores a dez pessoas (atualmente são autorizados grupos até 20 pessoas) e os estabelecimentos comerciais terão de encerrar até às 20 horas, com exceção dos restaurantes que podem continuar a funcionar mas apenas em regime de take-away.

Estas medidas serão aprovadas, esta segunda-feira, em Conselho de Ministros eletrónico.

António Costa disse que a reunião de trabalho desta segunda-feira de manhã com os autarcas dos municípios em causa “permitiu localizar com grande rigor o núcleo do problema e identificar 15 freguesias” onde a situação é mais crítica.

Nesse sentido, na próxima reunião de Conselho de Ministros, na quinta-feira, será aprovado um diploma que vai permitir o reforço da ação da PSP e a aplicação de contraordenações face a ajuntamentos que não são permitidos, anunciou o primeiro-ministro. “São um risco grande de saúde pública”, frisou.

Ao mesmo tempo também será implementado o programa Bairros Saudáveis, para desenvolver projetos de controlo da expansão da pandemia e será feita uma aposta de coordenação, nomeadamente, para encurtar prazos de notificações de casos e reforçar a vigilância para confirmar confinamentos obrigatórios.

António Costa reuniu-se esta segunda-feira com os presidentes dos cinco municípios da área metropolitana de Lisboa que inspiram maior preocupação por causa do elevado número de novos casos de covid-19, nas últimas semanas. Fernando Medina (Lisboa), Basílio Horta (Sintra), Carla Tavares (Amadora), Hugo Martins (Odivelas) e Bernardino Soares (Loures) discutiram o aprofundamento das medidas de contenção.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha assegurado, no domingo, que apoiaria as decisões que saíssem desta reunião, “para impedir o descontrolo” do desconfinamento na região.