Atualidade Desporto Notícias

PSG tem o dinheiro e na final da Liga dos Campeões ganha a Alemanha

Foto: Facebook do Bayern Munique
Bayern Munique venceu a prova maior do futebol mundial de clubes, no estádio da Luz, em Portugal. Imprensa europeia salienta “modelo alemão” face a um Paris Saint-Germain que vale milhões. Dois clubes com direito a prémio chorudo.

Na sua estreia em finais da ‘Champions’, o Paris Saint-Germain (PSG) perdeu no domingo, 23 de agosto, no estádio da Luz, em Lisboa, frente ao Bayern Munique, por 1-0, com um golo do francês Kingsley Coman. Com este triunfo, os bávaros repetem o feito de 2012/13, quando também venceram a Bundesliga, a Taça da Alemanha e a Liga dos Campeões.

Afinal, no futebol, “são 11 contra 11 e no final ganha sempre a Alemanha”. Sendo que o Bayern até teve um percurso imaculado, tornando-se a primeira equipa da história a levantar a “orelhuda” [taça da ‘Champions’] após vencer todos os jogos.

Por tudo isto, a imprensa europeia noticiou esta segunda-feira, 24 de agosto, o “modelo alemão” que se destacou sobre um PSG – com estrelas como Neymar, Mbappé e Di Maria que custaram milhões – ao qual “o dinheiro (ainda) não traz felicidade”.

No entanto não nos podemos esquecer que a prova maior do futebol mundial de clubes gere muito dinheiro. De acordo com a atualização dos prémios levada a cabo pela UEFA, para o triénio 2018-2021, o vencedor da ‘Champions’ terá direito a um prémio chorudo de 19 milhões de euros. Já o finalista derrotado arrecada 15 milhões.

Pelo acesso à fase de grupos, cada clube recebeu 15,25 milhões, ao passo que cada vitória valia 2,7 milhões e cada empate 900 mil euros (apenas na fase de grupos). O apuramento para os oitavos de final dava direito a 9,5 milhões.

O Bayern Munique conseguiu ainda o ‘jackpot’ de 16,2 milhões de euros, porque venceu os seis jogos.

A estes valores somam-se dinheiros relativos aos direitos de transmissão dos jogos, o chamado ‘market pool’. A UEFA distribuiu esta temporada um total de 292 milhões de euros pelos 32 clubes.

Um estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) estimava um impacto económico de 50,4 milhões de euros da fase final da Liga dos Campeões.

Entretanto a UEFA já admitiu usar a fórmula de Lisboa – uma ‘Final 8’ em três cidades para finalizar as suas provas, por causa da pandemia – noutras edições da ‘Champions’.