Mundo Empresarial

Blonde D’Aquitaine: “Os ousados começam, mas só os determinados terminam”

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Como já vai sendo divulgado a raça Blonde D’Aquitaine, com a sua origem, em termos de designação, em 1962, resultante da fusão das três raças – Garonnaise, Quercy e Blonde dês Pyrenees – existentes na região Sudeste de França com características peculiares, proporcionou a sua utilização de forma versátil e variada, constituindo desde sempre resposta adequada às diferentes necessidades, entretanto sentidas pelo Homem, fosse nómada, peregrino ou sedentário.

Os cruzamentos na pecuária têm como objetivos apresentar uma boa quantidade de milhares de ensinamentos praticados ao longo de séculos. Nem sempre, esses ensinamentos são académicos ou já foram comprovados pela ciência. Segundo Comte, “a ciência nada mais é que a sistematização da prática”.

O Homem do campo pode estar hoje a praticar a ciência do amanhã. “A obtenção do fogo, o desenvolvimento das plantas cultivadas e a criação dos animais domésticos são os três pilares fundamentais sobre os quais repousam a civilização humana e o seu progresso” – (“Elementos da Zootecnia” Kronacher, 1937).

O pecuarista precisa de estar atento ao casamento entre a Zootecnia e a Zoologia, pois a pecuária moderna tem em vista a regionalização da produção sobre bases ecológicas e do bem-estar animal.

Naturalmente publicações como estas, terão sempre uma função de sensibilização ao cidadão comum para algum desenvolvimento da pecuária moderna, tendo em vista, aumentos da produtividade.

Para os ‘técnicos’, eventualmente sensibilizá-los para a pesquisa de avanços científicos e de novas tecnologias de forma a que colaborando com os nossos pecuaristas, os tornem mais eficientes, contribuindo para aumentos de produtividade na produção de carne excelente para o nosso abastecimento interno, e ajudando á fixação de ‘técnicos’ nas regiões do interior do nosso país.

Em resumo podemos concluir que, todas as Raças são excelentes, dependendo apenas para o fim e região a que se destinam.

As raças autóctones, porque estão naturalmente adaptadas ao seu habitat natural. As exóticas, umas mais do que as outras e face ao histórico do seu desenvolvimento, podem permitir ganhos de produtividade, que ao nível do Blonde d’Aquitaine se traduz em:

Desenvolvimento muscular, docilidade, adaptação climática – provêm de uma planície costeira, quente e húmida e, com verões quentes e secos e da montanha rochosa e fria dos Pirenéus, com escassa vegetação.

Os programas seletivos naturais de reprodução a que a Blonde d’Aquitaine esteve sujeita ao longo de séculos, gerou um rendimento elevado das suas carcaças, boa taxa de crescimento, aumento da produção de leite, melhorando os seus padrões musculares e a conformação. Facilidade de parto consideravelmente melhorada em relação a outras raças exóticas, graças à conformação das suas crias, esguias e compridas.

Em raça pura e nos cruzamentos com as nossas raças autóctones, a Blonde d’Aquitaine garante uma produção eficiente de carne vermelha e magra.

“UMA CARNE FESTIVA E VICIANTE”

Raça bastante comprida e alta, o que possibilita um bom desenvolvimento das peças nobres, bem como dos quartos traseiros e dianteiros, garantindo em relação a uma carcaça de 400Kg, uma “estiva” na ordem dos 84 por cento a 86 por cento, o que corresponde a cerca de mais 50Kg de carne para venda ao nível do talho, ganhando toda a fileira.

Por razões deontológicas, limitamo-nos aqui a referir uma Raça de Bovinos, a ‘BLONDE D’AQUITAINE’.

Há quem considere a “fórmula 1” das raças exóticas, produtora de uma “carne festiva e viciante”.

Procure saber porquê

Encontre na internet, “RAÇA DE BOVINOS BLONDE D’AQUITAINE” nos sites:

APBA – Associação Portuguesa Blonde D’Aquitaine;

Associações Blonde D’Aquitaine Dos EUA;

Associações Blonde D’Aquitaine do Canadá;

Boletins da Raça Charolesa do ano 2006 e 2003, onde poderá encontrar referências a esta raça.