Camas para os sem abrigo, espaços para hospitais de campanha, mais 50 ventiladores e duas empresas a produzir máscaras são algumas das medidas que o Porto vai implementar para combater à COVID-19.
Foi durante a visita ao novo centro de rastreio da COVID-19, no Queimódromo do Porto, que Rui Moreira anunciou as novas medidas que a cidade do Porto está a tomar para o combate ao surto.
“Promovemos a aquisição de 50 ventiladores de Shenzhen que vão chegar nos próximos dias. Estamos a tratar de questões logísticas de transporte, mas o procedimento contratual já está feito”, adiantou o autarca, em declarações ao Observador Destes equipamentos, 25 irão para o Hospital de São João, 20 para o Hospital de Santo António e cinco para o Hospital de Cascais. Além destes, “há mais cinco ventiladores de uma empresa privada que serão entregues ao Hospital de São João”, avançou ainda o presidente.
Outra das preocupações deste município é “garantir máscaras para os trabalhadores da câmara que continuam a desempenhar as suas tarefas”, tal como a IN já tinha avançado ontem. Para tal, à unidade de produção de máscaras cirúrgicas de um empresário de Campanhã, juntam-se duas novas empresas interessadas nesta ideia. “Estão, neste momento, a pedir referências técnicas para que muito rapidamente comecem a produzir”, adianta Rui Moreira.
A câmara afirma, também, ter disponíveis vários espaços na cidade para montar hospitais de campanha, caso venha a ser necessário, bem como vários quartos de alojamento local para profissionais de saúde. “Temos, inclusive, uma base dados que está a ser coordenada pelo vereador Ricardo Valente”, que dará resposta a todas essas situações.
Os sem abrigo não são esquecidos neste rol de medidas e o presidente, ainda que sem adiantar números, anunciou que tem “um conjunto de camas disponíveis” para aumentar a capacidade do antigo Hospital Joaquim Urbano para acolher pessoas nessa situação.
