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COVID-19 faz primeiro morto no Parlamento Europeu

Trata-se de um funcionário que trabalhava na direção-geral de inovação e de apoio tecnológico. A morte foi anunciada esta segunda-feira, 23 de março, pela instituição.

Numa altura em que a Comissão Europeia admite novos prazos de entrega dos programas nacionais de reformas e programas de estabilidade, devido à pandemia de COVID-19, o Parlamento Europeu anunciou a primeira vítima mortal por causa do novo coronavírus.

O anúncio foi feito esta segunda-feira, 23 de março, pela instituição, igualmente sediada em Bruxelas, na Bélgica. Da vítima sabe-se apenas que é um funcionário que trabalhava na direção-geral de inovação e de apoio tecnológico.

Numa comunicação interna, a que a ‘Lusa’ teve acesso, o Parlamento indica que os funcionários da direção-geral onde trabalhava a vítima mortal “foram informados, e os serviços médicos estão em contacto direto com a sua equipa e unidade, para organizar apoio psicológico para os seus colegas e amigos diretos”.

“À medida que a epidemia progride, mais e mais dos nossos colegas são confrontados com casos de COVID-19 entre os seus familiares e amigos, no seu local de trabalho ou nos seus países de origem, e alguns ficaram eles próprios doentes”, nota ainda a comunicação.

Teletrabalho é palavra de ordem

O Parlamento Europeu vai realizar na próxima quinta-feira, 26 de março, em Bruxelas, uma sessão plenária de um só dia, com a esmagadora maioria dos eurodeputados ausentes – e desaconselhados a viajar até Bruxelas -, recorrendo a votações por correio eletrónico para aprovar sem mais demoras algumas das propostas apresentadas pela Comissão Europeia para fazer face ao surto do novo coronavírus.

A Bélgica, sede das instituições da União Europeia, registava ao final da manhã de 23 de março um total de 3743 casos confirmados de infeção por COVID-19 e 88 vítimas mortais desde o início do surto.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15100 morreram.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5476 mortos em 59 138 casos. Segundo as autoridades italianas, 7024 dos infetados já estão curados.