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Presidente da FIFA fala em “reforma do futebol mundial”

Gianni Infantino, presidente do organismo máximo do futebol, concedeu hoje uma entrevista ao desportivo italiano Gazzeta Dello Sport, onde abordou as consequências que o surto do coronavírus trouxe para o futebol mundial. O dirigente fala em oportunidade para se reformar o futebol profissional, com menos jogos, mas com mais qualidade.

Gianni Infantino, presidente do organismo máximo do futebol, concedeu hoje uma entrevista ao desportivo italiano Gazzeta Dello Sport, onde abordou as consequências que o surto do coronavírus trouxe para o futebol mundial. O dirigente fala em oportunidade para se reformar o futebol profissional, com menos jogos, mas com mais qualidade.

Na entrevista ao desportivo italiano, o presidente da FIFA garantiu que o futebol só irá regressar nas devidas condições e quando a pandemia da COVID-19 estiver ultrapassa, considerando esta fase uma oportunidade para refletir sobre os problemas do desporto-rei e tomar decisões. Infantino vinca que “faz falta estudar o impacto desta crise. Agora é difícil, não sabemos quando voltaremos à normalidade, mas foquemo-nos nas oportunidades. Talvez possamos reformar o futebol mundial, dar um passo atrás”.

O homem forte do futebol mundial considera importante que se pense em formatos diferentes das competições, com “menos torneios, mas mais interessantes, menos equipas, mas mais próximas em qualidade. Menos jogos para proteger a saúde dos jogadores, mas com mais qualidade”. Gianni Infantino recomenda às federações e às Ligas para seguirem as recomendações dos seus governos, com o futebol a regressar, quando for possível.

O Euro 2020 e a Copa América já foram adiadas para 2021 e no que respeita à coordenação de trabalho entre a FIFA com a UEFA e com as confederações americanas, Infantino ressalva que será necessário todos fazerem sacrifícios.“Teremos de pensar nos calendários internos, em modificações a fazer, por exemplo, nas transferências de jogadores. Temos de proteger contratos e adaptar as janelas de inscrição. Mas não temos escolha”.