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Portugal vai receber 6,9 milhões de vacinas contra a COVID-19

4.000 profissionais de saúde australianos estão envolvidos num ensaio clínico para verificar a capacidade da vacina contra a tuberculose na redução dos sintomas do novo coronavírus.
Foto: Unsplash.com

A primeira remessa, num total de 690 mil vacinas, pode chegar em dezembro. Quota de Portugal no processo de aquisição conjunta de 300 milhões de vacinas é de 6,9 milhões.

Portugal tem direito a receber 6,9 milhões de vacinas que combatam a COVID-19, sendo que a maior parte deve chegar no ano que vem. Caso sejam doses individuais, as vacinas são suficientes para dois terços da população portuguesa.

A primeira remessa, num total de 690 mil vacinas, pode chegar já em dezembro, segundo confirmou a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). Isto caso os ensaios clínicos ainda em curso levados a cabo pelo laboratório sueco-britânico AstraZeneca revelem que a vacina é eficaz. Também não se sabe ainda qual o preço que será praticado.

Ao que a ‘TSF’ apurou, 6,9 milhões é a quota que cabe ao nosso país, como parte do lote de 300 milhões de vacinas – desenvolvidas em parceria com a Universidade de Oxford – reservado pela União Europeia ao laboratório.

A Comissão Europeia anunciou, no dia 14 de agosto, um primeiro acordo com a farmacêutica AstraZeneca para a compra de 300 milhões de doses de uma potencial vacina. Foi negociada uma base negocial, que será concluída se a vacina se revelar eficaz face ao novo coronavírus.

A candidata a vacina da AstraZeneca já se encontra na Fase II/III de ensaios clínicos em larga escala, após resultados promissores na Fase I/II no que diz respeito à segurança e imunogenicidade.

Uma vez que as vacinas serão adquiridas pela União Europeia, parte do valor vai ser financiado pelo Instrumento de Apoio de Emergência da Comissão Europeia. O Infarmed informa também que estão em curso outros processos de negociação para aquisição de vacinas contra a COVID-19.