A Capitalizar, empresa de consultoria fiscal e financeira, reforça a necessidade de simplificar e tornar mais eficaz o sistema fiscal português, considerando a elevada carga e esforço fiscal como as maiores barreiras ao crescimento e competitividade das empresas nacionais.
Num contexto em que as empresas portuguesas enfrentam desafios significativos no mercado global, a elevada carga e esforço fiscal surgem como a principal preocupação dos empresários, segundo um estudo do Observatório da Competitividade Fiscal, realizado pela Deloitte. A Capitalizar, consultora especializada em fiscalidade e finanças, corrobora esta análise e alerta para a urgência de simplificar o sistema fiscal português, tornando-o mais transparente e eficaz para alavancar o investimento e o crescimento das empresas.
De acordo com o estudo, a carga fiscal ocupa o topo das inquietações dos empresários portugueses. Outros fatores como a ausência de reformas estruturais, a cibersegurança e a falta de mão-de-obra qualificada também figuram entre as preocupações principais, embora com menor relevância. Apesar de uma ligeira melhoria na perceção de complexidade do sistema fiscal, em 2023, 70% dos inquiridos ainda o consideram “complexo e ineficaz”, contra 72% no ano 2022, a margem para mudanças significativas continua evidente.
José Pedro Pais, Partner da Capitalizar, sublinha que que o atual sistema fiscal não só desincentiva o progresso como dificulta a vida aos empresários, que acabam por se desvia do foco essencial dos seus negócios, a criação de valor e emprego.
“A elevada carga e esforço fiscal são, de facto, uma das principais preocupações dos empresários portugueses, que sentem um peso excessivo sobre os seus negócios. Esta situação cria barreiras ao crescimento e à competitividade das empresas, especialmente num contexto global em que a eficiência fiscal é um dos fatores determinantes para atrair e reter investimento”, explica.
O consultor defende ainda que uma reformação do sistema deve priorizar a simplicidade e previsibilidade, permitindo às empresas um planeamento estratégico mais eficaz. “A relação de compensação, através dos benefícios fiscais, das empresas que investem em inovação, aumento salarial, investigação ou expansão produtiva, deve ser mais clara e simples. A fiscalidade pode e deve ser uma alavanca para premiar o mérito e o investimento, e não um fardo que desincentiva o progresso.”
Para a Capitalizar, é fundamental que a fiscalidade se torne um motor de competitividade e desenvolvimento. Este comunicado reforça o apelo por medidas concretas que permitam às empresas portuguesas prosperar, numa economia global cada vez mais exigente. 
