De acordo com um estudo da NTT DATA, os líderes das organizações estão a evoluir da experimentão da Inteligência Artificial Generativa para investimentos a longo prazo. O intuito é alterar a performance dos negócios, a cultura de trabalho, a conformidade regulamentar, a segurança e a sustentabilidade.
O estudo “Global GenAI Report: How organizations are mastering their GenAI destiny in 2025” revela que quase todos os líderes inquiridos já investiram em Inteligência Artificial Generativa (GenAI), sendo que 83% já criaram equipas “especializadas” ou “robustas” neste ramo.
Dois terços afirmam que este ramo da Inteligência Artificial vai provocar uma “mudança de paradigma” nos próximos dois anos, com potencial para melhorar, significativamente, a produtividade e a eficiência, a sustentabilidade, a conformidade regulamentar, processos empresariais, a segurança e a experiência dos colaboradores.
Estratégia e transformação
Está a começar um ciclo de consolidação e integração das tecnologias de GENAI, que combina abordagens experimentais, graduais e direcionadas. Os planos de investimento específicos irão substituir a experimentação fragmentada num período relativamente curto. Uma mudança de paradigma que também se reflete na opinião dos líderes empresariais, uma vez que 97% dos CEOs antecipam um impacto significativo desta tecnologia, 70% dos inquiridos também consideram que esta mudança será rápida e terá um impacto substancial em 2025 e 83% declaram já ter uma estratégia bem definida. No entanto, mais de metade das empresas (51%) ainda não alinharam o processo com os planos de negócio, o que representa uma limitação no retorno do investimento e na satisfação com os resultados.
Inovação e Tecnologia
Quase todos os inquiridos concordam que a GENAI pode estimular a criatividade e melhorar as atividades de I&D. Dada a rápida adoção e avanço desta tecnologia, as organizações terão de reavaliar e ajustar constantemente as estratégias e modelos operacionais traçados.
Pessoas e Cultura
Ao todo, 96% dos participantes no estudo estão a avaliar como a GENAI pode simplificar, no futuro, os fluxos de trabalho e processos de suporte. No entanto, 67% relatam que os colaboradores não têm as competências necessárias para trabalhar com esta tecnologia. Assim sendo, cerca de metade está a planear iniciativas de formação e educação para aumentar o uso da Inteligência Artificial Generativa. Ao todo, o relatório inquiriu mais de 2300 líderes de Tecnologia de Informação (TI) e de empresas, em 12 indústrias e 34 países.