Corria o ano de 2008 quando Carlos Morais e Pedro Fernandes decidiram criar a MEDIUM, empresa de mediação imobiliária. Hoje, 12 anos depois, com um percurso de crescimento progressivo, a MEDIUM dispõe de três agências – V.N. de Famalicão, Póvoa do Varzim e Maia. Em entrevista à IN Carlos Morais apresentou algumas das estratégias que fazem da MEDIUM a resposta para quem procura comprar/vender casa.
Na MEDIUM cerca de 80 por cento dos imóveis são vendidos em apenas 30 dias. O facto de se dedicarem à mediação imobiliária, privilegiando o regime de exclusividade, ajuda a explicar isso?
Desde sempre na MEDIUM entendemos que o regime de exclusividade seria a forma mais adequada para oferecer aos nossos clientes um serviço de excelência. É certo que o contrato de exclusividade obriga a maior responsabilidade e investimento, por parte da imobiliária, na divulgação do imóvel através dos variados meios de que dispõe. Contudo, essa responsabilidade e investimento traduz-se, invariavelmente, em melhor qualidade do serviço prestado, o que se traduz numa elevada taxa de sucesso.
A vossa carteira de imóveis é constantemente atualizada e tem uma excelente relação qualidade/preço. Como conseguem isso, mesmo falando de uma casa reconstruída no Porto ou um apartamento moderno e de luxo na Póvoa ou em V. N. de Famalicão?
Os nossos consultores têm uma grande experiência e um profundo conhecimento do mercado, o que lhes permite ter uma abordagem realista sobre o valor dos imóveis, aconselhando os seus proprietários na definição do preço, de forma a que o mesmo seja o mais alinhado possível com o mercado.
A MEDIUM costuma divulgar no Facebook diretos de visita a imóveis, sendo que um dos vossos consultores apresenta o imóvel, como se de uma visita presencial se tratasse. Como e quando tiveram essa ideia e como tem sido o feedback?
A ideia surgiu com os imperativos do confinamento. Dada a dificuldade em fazer visitas presenciais, resolvemos levar os imóveis até junto das pessoas, aproveitando o facto de as famílias estarem reunidas em casa, com grande disponibilidade de tempo. Assim, não só tinham acesso ao imóvel, como poderiam em família, ponderar e discutir sobre as opções que tínhamos para lhes oferecer.
Qual o peso das redes sociais na forma de abordar o mercado? A aposta no marketing digital é uma das prioridades?
Sim, desde a formação da MEDIUM em 2008, que a aposta primordial se centrou no marketing digital, que na altura estava a começar a expandir-se no setor imobiliário. A facilidade de acesso à informação através das diversas plataformas, levou-nos a querer estar sempre presentes e atingir um público alvo mais jovem.
Durante o confinamento continuaram a partilhar dicas e informações úteis para quem procura/coloca um imóvel à venda. Notou uma maior adesão do cliente, mesmo em tempo de pandemia? Que tipo de clientes? Que tipo de imóveis (residenciais, empresariais, comerciais)?
Essa foi a forma encontrada de estar sempre presente e em contacto com os potenciais clientes. Porém, a pandemia veio introduzir novos hábitos e comportamentos ás pessoas e sobretudo às famílias. Uma das alterações que mais sentimos foi a exponencial procura por moradias com espaços exteriores, consequência do confinamento e da obrigatoriedade de partilhar pequenos espaços durante um longo período de tempo.
A Medium foi fundada em 2008, ano da crise económica. Como é que os sócios-fundadores Carlos Morais e Pedro Fernandes tomaram essa decisão de arriscar no imobiliário, um dos setores mais afetados nesse ano?
Sem dúvida que, reportando-nos á época, constituiu um grande desafio, mas, de risco calculado. De facto, conhecendo o mercado, era nossa convicção que a crise seria também geradora de inúmeras oportunidades, o que acabou por acontecer. Olhando para o passado, confesso que foi um período que se tornou favorável á mediação imobiliária, e que, por excesso de oferta e reduzida procura, acabou por ser desafiante e muito enriquecedor.
Que tipo de características procuram nos vossos mediadores? A equipa é composta por quantas pessoas? Tendo em conta que têm três agências – em Famalicão, na Maia e na Póvoa de Varzim – e a vossa área de atuação é, na sua maioria, em oito concelhos do norte do país, como conseguem apresentar um serviço “à medida” de cada cliente/proprietário?
Regra geral os consultores que entram na MEDIUM costumam ficar. Isso permitiu um crescimento de forma sustentada assente numa equipa muito bem formada e fortemente motivada. Atualmente a MEDIUM tem ao seu serviço 16 pessoas, contando com consultores e funcionários administrativos. Quanto á zona de Acão, embora englobe oito concelhos, tivemos o cuidado que não fosse territorialmente muito extensa, ou seja, assenta basicamente no triângulo formado pelas cidades de V. N. de Famalicão, Póvoa/Vila do Conde e Maia, cidades que geograficamente são muito próximas e em que se verifica uma atividade imobiliária muito intensa, tanto a nível residencial como industrial e comercial.
Recentemente divulgaram um investimento no empreendimento habitacional Maia Design, que estará pronto em 2022 e terá 25 apartamentos (T1 a T4) a um preço mínimo de 120 mil euros cada. De que forma é que foi criado o projeto e qual o seu público alvo?
O Maia Design é um projeto que está a ser desenvolvido na cidade da Maia em parceria com uma construtora de V. N. de Famalicão, e vem na linha de outros já desenvolvidos com grande sucesso. O projeto de investimento é desenvolvido pela Medium e apresentado a parceiros da área da promoção imobiliária. O Maia Design surgiu na sequência de ter sido identificado pela MEDIUM MAIA o déficit de oferta de apartamentos a preços moderados destinados a casais jovens à procura de habitação de linhas modernas e contemporâneas.
Tendo em conta o vosso nome (que até faz lembrar os clarividentes), como projetam o futuro no imobiliário num mundo pós-COVID?
É nossa convicção que o papel do Mediador Imobiliário tem vindo a crescer, e a sua intervenção será de cada vez mais preponderante. Nesse contexto, recorrer aos seus serviços deverá ser a garantia de um bom acompanhamento na escolha da casa e na solução de todas as questões daí decorrentes. Mesmo durante o COVID o nosso trabalho tem sido realizado com sucesso, e estamos em crer que assim continuará, mesmo em situações económicas menos favoráveis.