“Na Terra Como no Céu” é um thriller e policial, mas também um romance clássico, com um grande humor, comparado ao de “Fargo” e “Twin Peaks”. Duas narrativas acontecem e as responsáveis serão duas personagens. A obra literária de estreia do jovem Rye Curtis já se encontra nas livrarias nacionais, com a tradução de Vasco Teles de Menezes.
A obra literária “Na Terra Como no Céu” – “Kingdomtide”, no original – é a estreia do autor Rye Curtis que já está a dar que falar. A editora Quetzal propõe-na como leitura de agosto, afirmando que esta será “compulsiva, tensa e divertida”. A partir de hoje, dia 10 de agosto, thriller já se encontra disponível nas livrarias nacionais, com a tradução de Vasco Teles de Menezes.
Apesar de estarmos perante um policial, é-lhe também atribuído o género de romance e é considerado um clássico, com um grande humor, como o de “Fargo” e “Twin Peaks”. Na obra desenrolam-se duas narrativas paralelas, tendo cada uma a sua personagem principal – Cloris Waldrip e a Debra Lewis.
A texana Cloris Waldrip, de 90 anos, conta a história de como sobreviveu, com 72 anos, à queda de uma avioneta nas montanhas de Bitterroot, no Montana. Foi a única sobrevivente que lutou para se manter viva no meio da natureza, até receber a ajuda de um homem que fugia de algo.
Já a guarda-florestal Debra Lewis, de trinta anos, solitária e alcoólica, defende que Cloris sobreviveu ao acidente e decide ir procurá-la, mesmo sem ter quem acredite nela. Mais tarde, junta-se o FBI, que procura uma adolescente raptada; e um “excêntrico profissional” com a sua filha de 18 anos.
As críticas internacionais têm sido muito positivas, salientando a contrariedade de sentimentos que a sua leitura provoca. As palavras “original” e “único” também são das mais presentes:
“É um primeiro romance espetacular: estranho, terno, divertido, grotesco – mas, acima de tudo,
profunda e dolorosamente humano” – Jennifer Egan.
“Um primeiro livro impressionante e um romance de aventuras muito original. Uma história elegante e inventiva sobre a inconformidade, a resistência e o modo como obtemos energia a partir de fontes improváveis.” – Los Angeles Times
“Corajoso e intenso.” – O, The Oprah Magazine