Entre 13 e 18 de dezembro, o coletivo brasileiro Porta dos Fundos volta a Portugal com o “Festival Porta dos Fundos — Chegamos, mas não vamos morar”, uma ocupação inédita do Centro Cultural de Belém e do Cinema São Jorge que promete seis dias de humor, improviso e reencontros com o público português.
Lisboa prepara-se para receber um dos eventos mais aguardados do calendário cultural deste inverno. O fenómeno Porta dos Fundos — fundado em 2012 e conhecido pela irreverência com que mistura crítica social, sátira e improviso — regressa à capital com um festival que celebra o percurso do grupo e a sua ligação ao público português.
O evento abre no Centro Cultural de Belém, nos dias 13 e 14 de dezembro, com “Portátil”, espetáculo de improviso criado a partir da história real de um voluntário da plateia. A grande novidade desta edição é a estreia de Fábio Porchat no elenco, ao lado de Gregório Duvivier, João Vicente de Castro e Gustavo Miranda, com direção de Bárbara Duvivier e acompanhamento musical de Andrés Giraldo.
Cada sessão é única e tem sido, nas palavras de Gregório Duvivier, muito especial, “contam histórias de bailaricos, de pequenas aldeias, Santos Populares. É todo um universo que a gente não conhece — e parte da graça está aí”. De 16 a 18 de dezembro, o Cinema São Jorge será o epicentro do festival, acolhendo os formatos mais populares do coletivo.
O podcast “Não Importa” sobe ao palco em três sessões ao vivo com Bruno Nogueira (16 dez), Valter
Hugo Mãe (17 dez) e César Mourão (18 dez). Já “Que História É Essa, Porchat?”, um dos maiores êxitos de
Fábio Porchat, chega pela primeira vez aos palcos portugueses, com convidados como Joaquim de Almeida, Bumba na Fofinha ou Gilmário Vemba, entre outros.
A programação inclui ainda a exibição dos especiais de Natal do Porta dos Fundos, entre eles Se Beber Não Ceie e A Primeira Tentação de Cristo, ambos projetados no grande ecrã. O encerramento, no dia 18 de dezembro, contará com a exibição do filme Stand Up e Anda, seguida de conversa entre Fábio Porchat e Ricardo Araújo Pereira.
