David Carde, da Universidade da Californis, recebeu metade do prémio e a outra metade foi repartida entre Joshua Angrist , do MIT, e Guido Imbens, da Universidade de Stanford.
O Prémio Nobel da Economia foi atribuído aos economistas norte-americanos David Card e Joshua D. Angrist com Guido W. Imbens.
David Card, da Universidade da Califórnia, recebeu metade do prémio “pelas suas contribuições empíricas para a economia do trabalho”. A outra metado do prémio foi partilhada por Joshua D. Angrist, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Guido W. Imbens, da Universidade de Stanford, “pela sua contribuição metodológica para a análise de relações causais”.
Nos anos 90, David Card compreendeu que o aumento do salário mínimo em Nova Jersey não resultou em redução de empregos em empresas de fast food. Percebeu, mais tarde, que o impacto económico de novos imigrantes é mínimo, ao efetuar vários estudos sobre a rápida assimilação de grupos de imigrantes, e perceber que pouco ou nenhum impacto tinham sobre os salários. O seu trabalho permitiu igualmente concluir que o rendimento dos cidadãos de um determinado país podem beneficiar com a imigração.
Por seu lado, Angrist e Imbens “mostraram que conclusões sobre causa e efeito podem ser tiradas de experiências naturais. O quadro que desenvolveram foi amplamente adotado pelos investigadores que trabalham com dados de observação”.
Deram-nos novas perspetivas sobre o mercado laboral e mostraram que conclusões sobre causa e efeito podem ser retiradas de experiências naturais. A sua abordagem espalhou-se a outras áreas e revolucionou a investigação empírica”
No ano passado, o prémio foi atribuído aos economistas norte-americanos Paul R. Milgrom, de 72 anos, e Robert B. Wilson, de 83 anos, por desenvolvimentos na chamada Teoria dos Leilões.
O Prémio Sveriges Riksbank de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel foi criado pelo Riksbanken, o banco central sueco, em 1968, e tem o valor de 9 milhões de coroas suecas, cerca de 865 mil euros.