A Critical Techworks, empreendimento da Critical Software e BMW, está a recrutar para Lisboa e para o Porto. A ideia é contratar profissionais da área da informática que desejem ser desafiados e não queiram ser simples “code monkeys”.
Baseado na crença que bons engenheiros de software necessitam de liberdade para crescer, a Critical Techworks, empreendimento entre a Critical Software, conhecida consultora portuguesa do ramo da informática, e a BMW lançou o Manifesto Libertem os Macacos do Código – “Free the Code Monkeys Manifesto”.
A ação tem como objetivo captar para a empresa futuros engenheiros que sejam criativos e pensem fora da caixa. Além do Manifesto, a empresa está a distribuir bananas nas principais ruas de Lisboa e do Porto. A campanha vai continuar a decorrer nos próximos dias no Porto, na zona da Trindade, 24 de Agosto e Pólo Universitário, e em Lisboa, em Entrecampos, Saldanha e Oriente.
O título da campanha surge do termo anglo-saxónico “code monkey” que carateriza um engenheiro de software cuja função é apenas escrever linhas de código mecanicamente. Contudo, a Critical Software e BMW admitem que os engenheiros de software “requerem um ambiente sem restrições, no qual possam explorar a sua melhor arma: a mente”.
A ideia é que, mais que simples programadores que apenas seguem um conjunto de instruções previamente definidas, os trabalhadores contratados sejam verdadeiros engenheiros de software que participem ativamente em todas as fases do projeto. As vagas disponíveis, para Lisboa e Porto, podem ser consultadas na página da Critical Techworks.
Quem é o “code monkey”?
Os “code monkeys”, habitualmente, não têm peso nas fases de engenharia de requisitos ou design de software e limitam-se a a escrever o código de um esquema que foi previamente projetado.
O resultado é um trabalho rotineiro e repetitivo, mas pouco desafiante, o que contribui para a desmotivação do funcionário. A empresa além de perder um funcionário motivado que acredite no projeto que está a desenvolver perde as eventuais contribuições que o funcionário pudesse arquitetar se não fosse um simples “code monkey”.