A Alperstone dedica-se à transformação de pedra natural e outros compostos. A empresa nasceu em 1991 com André Ribeiro que hoje em dia partilha a liderança com a filha Laura Ribeiro. A IN foi até Oliveira de Azeméis conhecer a arte de modelar pedra.
“Trabalhei numa outra empresa da área durante seis anos e no final desse período, em 1991, decidi estabelecer-me”, explica André Ribeiro. “Iniciei a empresa sozinho com mais um funcionário. Comecei por trabalhar em cozinhas e pequenos trabalhos de construção civil como soleiras”, remata.
Atualmente a empresa é uma referência na sua área. O caminho foi inspirado pela paixão pela pedra natural e a arte de explorar as suas potencialidades. “Fomos crescendo com a ambição de querer fazer coisas diferentes. Começamos a investir e a partir para soluções cada vez mais inovadoras”, conta.
Hoje, a Alperstone utiliza modernos equipamentos, como CNC’s (máquinas de comando numérico computadorizado) de forma a conseguir trabalhos cada vez mais aprimorados e com menos esforço físico. “O nosso produto final tem saído cada vez com mais qualidade”, explica Laura Ribeiro.
“Sempre me preocupei com procurar novas materiais. Temos materiais ultra-resistentes, materiais facilmente moldáveis e isso é importante porque permite fazer trabalhos diferentes”, relata o líder da empresa de Oliveira de Azeméis.
O leque de materiais transformados vai desde a pedra natural como granito, mármore e ardósia, passando por outros materiais como Dekton, Silestone, Sensa, Compac, Neolith, Itexta, Magna, Corian, Hi-Macs, Staron, Krion e outras que vão surgindo no setor.
A opção por matérias-primas de qualidade e o aconselhamento dos materiais adequados a cada trabalho são pilares da empresa. “Trabalhamos com materiais de qualidade que oferecem, por vezes, 25 anos de garantia”, sublinha Laura Ribeiro.
“Quando comecei, os clientes valorizavam mais o fator preço porque trabalhava principalmente para construção civil. Atualmente, valorizam mais a qualidade, especialmente nos trabalhos do interior. Afinal estamos a falar de coisas para as quais as pessoas vão olhar todo o dia”, completa o fundador da Alperstone.
“O nosso objetivo é ir ao encontro do cliente. Isso fascina-me. Fazer uma coisa completamente nova, sem inicialmente ter ideia de como é que vai ficar”, exclama André Ribeiro. Assim, os trabalhos são desenvolvidos tendo em conta as necessidades de cada cliente e com um acompanhamento pessoal que permite “antecipar necessidades e oferecer um serviço de excelência”.
Os trabalhos vão desde as bancadas para cozinha e banhos incluindo pios, rampas com escorredor, lavatórios e bases de chuveiro, o revestimento de pisos, de paredes interiores e exteriores, as cantarias tradicionais com orlas, soleiras e os capeamentos de muros e varandas.
A promoção do capital humano também tem sido uma preocupação da empresa, mas a utilização de soluções de equipamento cada vez mais inovadoras dificulta a contratação de mão de obra. “Não é fácil encontrar funcionários. Mas quando começam a trabalhar aqui rapidamente ficam com vontade de aprender o resto da arte. O que fazemos aqui em termos de acabamento é comparável a um trabalho de escultura. É um trabalho sujo, mas fascinante”, conta André Ribeiro.
O futuro passa por “investir em material tecnológico e contratar pessoal qualificado. Queremos fazer projetos diferentes daquilo que já se faz”, conclui Laura Ribeiro. A Alperstone marcou presença na edição de 2019 da bienal Concreta. Foi a primeira vez que a empresa embarcou neste tipo de iniciativa e a expectativa de Laura Ribeiro foi “dar a conhecer a empresa e aumentar o leque de clientes”.