O restaurante Dom Feijão é uma referência com 11 anos, na zona de Alvalade, Lisboa. Nasceu com João Araújo que já trabalha na restauração há muito tempo. Hoje, mesmo ao lado, nasceu o Dom João. O conceito é o mesmo, mas agora pode levar a comida para casa.
“O Dom Feijão é um menino com onze anos”, começa por contextualizar João Araújo, Apesar disso, já nasceu com muita história. A história que o fundador colecionou ao trabalhar por vários anos em espaços de restauração como Os Courenses ou o Restaurante Sem Nome.
João e Hugo, o seu filho que também teve um papel fundamental no desenvolvimento do Dom Feijão, respondem a uma só voz quando lhes perguntam sobre o balanço dos últimos 11 anos: “tem sido muito trabalho, mas corre bem”. “Começamos numa altura em que poucas pessoas arriscariam abrir um restaurante. Foi um risco grande, mas decidimos abraçar o desafio”, desenvolve Hugo.
No Dom Feijão servem-se sobretudo famílias e todos os dias são de casa cheia. “Felizmente trabalhamos muito bem. Mesmo durante a semana temos muito trabalho ao almoço e ao jantar”, descreve Hugo. O trabalho e a sua qualidade não se mede só pelo movimento à hora da refeição, mas também pela distinção como PME (Pequenas e Médias Empresas) Líder em 2018, que destaca o restaurante com o “selo de reputação de empresas” concedido pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação).
Tudo o que está na ementa é preparado com a mestria que só se consegue alcançar com muitos anos de excelência, pela mão de Estela Araújo, esposa de João. A sugestão de refeição vai mesmo para o cabrito assado no forno servido à sexta- feira, que João menciona sem hesitar e sem pensar duas vezes. Além disso, aconselha-se também a massada de garoupa com gambas, a qualquer dia da semana, ou o tradicional cozido à portuguesa, servido à quarta-feira.
“O nosso forte é mesmo a cozinha tradicional portuguesa com foco no peixe”, conclui Hugo. Na grelha ou confecionado num prato típico, o peixe que se come no Dom Feijão é sempre fresco e apresenta-se com grande variedade: garoupa, cherne, linguado, salmonete, dourada, salmão, entre outros. Afinal, a ementa diária tem quase 40 pratos, sublinha João.
Para regar a refeição nada melhor que o vinho da casa, o Monte Velho, em parceria com a Herdade do Esporão. Além disso, vão tentando fazer outras parcerias. “Atualmente, estamos a fazer uma parceira com o Tiago Cabaços, num vinho com o nosso rosto, a nossa imagem, a nossa marca. Um Reserva Vinhas Velhas”, detalha Hugo, sublinhando que têm apostado cada vez mais em vinho com qualidade mais elevada.
Dom João: o Dom Feijão levado até casa
A mais recente aposta da família Araújo é o Dom João que segue o conceito gastronómico do Dom Feijão, mas no registo de take away. Ao leme do projeto está Mónica, filha de João, que já tinha experiência de trabalho no restaurante com 11 anos de história.
No Dom Feijão, os pedidos para levar as especialidade que ali se faziam até casa eram cada vez mais, mas a cozinha do restaurante com 100 lugares no interior mais 20 na esplanada já não conseguia fazer face a tanto pedido. Assim, surgiu a ideia de adquirir um novo espaço e montar um take-away com a qualidade a que sempre habituaram os seus clientes.
Num ambiente familiar e informal com o Dom Feijão ou no conforto do seu lar com o Dom João, não perca a oportunidade de experimentar o que de melhor se faz segundo as regras da cozinha tradicional portuguesa e dê um salto até Alvalade