A Fundação César Faria Thomas, também conhecida como Solar do Povo do Juncal, é uma instituição de cariz social, vocacionada ao apoio aos mais velhos. As valências, de ERPI (estrutura residencial para idosos), apoio ao domicílio e centro de dia, representam um apoio fundamental a uma região que é cada vez mais envelhecida.
O Solar do Juncal é hoje uma instituição de cariz social. Falamos da Fundação César Faria Thomaz, que na região é reconhecida como Solar do Povo do Juncal. João Coelho é o presidente e o grande responsável em liderar uma equipa que procura constantemente, criar as melhores condições para o bem-estar das pessoas idosas.
“A instituição começou há 18 anos”, começou por contar João Coelho. “Inicialmente funcionava com centro de dia e apoio domiciliário na freguesia, só com o passar dos tempos sentimos a necessidade de criar um lar, para satisfazer as necessidades da realidade da região. Criamos um bloco e, entretanto, fomos desenvolvendo os serviços. Durante a nossa progressão, veio-se a verificar que era necessário fazer crescer a instituição e aumentamos praticamente para o dobro. Criamos mais um bloco para ERPI, e tem sido assim, um percurso de muito sucesso, mas com muitos desafios financeiros também”.
Apesar do sucesso, João Coelho destaca o rigor que tem existido na gestão da instituição. “Felizmente a administração e equipa técnica tem conseguido criar condições em todas as áreas para melhorar tudo”. Para isso “há um controlo de custos e tentamos ganhar pequenas margens financeiras nos produtos que compramos”. Ainda que a Fundação seja uma instituição sem fins lucrativos, o presidente ressalva a importância de ser um pouco mais que autossustentável: “procuramos constantemente melhorar o conforto dos nossos espaços e isso tem custos, assim como trocar e adquirir equipamentos ou a própria manutenção do nosso património. Há muitas condicionantes que dificultam esta gestão”.
A concretização da valência ERPI, que atualmente acolhe 55 idosos, foi uma das grandes vitórias da instituição. O espaço é feito com todas as comodidades possíveis, criando um ambiente de um verdadeiro espaço hoteleiro. Para além disso, também o serviço de apoio domiciliar tem cada vez mais expressão na instituição, e na região. “As diretrizes apontam para a necessidade de se apostar mais nessa valência. A ideia é manter as pessoas dentro dos seus lares, junto das suas coisas para que vivam onde se sintam bem”, destaca.
Hoje a Fundação é uma instituição consolidada, também ela criada para a comunidade e preocupada em criar boas condições, também, para os colaboradores. “Temos de fazer um esforço para que estas casas se mantenham e que se possa dar, a quem trabalhou uma vida inteira, um fim de vida com condições confortáveis e de muita qualidade“, completou João Coelho.