Quer diminuir a despesa de consumos de água e eletricidade? A Filotipo, sediada no Porto, garante várias soluções para a redução das faturas de energia dos seus Clientes. Desde o controlo de consumos até à produção de energia, são várias as formas como pode garantir uma poupança considerável no final do mês.
A sustentabilidade é um assunto cada vez mais em voga. Hoje retrata-se a importância social e ambiental de uma empresa, mas, mais do que reduzir a pegada ecológica, uma empresa pode poupar muito dinheiro com isso, quem o garante é Afonso Figueiredo e Jorge Roxo, sócios-fundadores da Filotipo.
A empresa nasceu em 2009 para colmatar as necessidades geradas pela liberalização do mercado de eletricidade. Desde então tiveram um crescimento significativo e sustentado, aumentando a sua oferta de serviços e produtos. A confiança dos clientes permitiu à Filotipo criar bases sólidas para se afirmar no mercado. Em 2014 abriram a porta do showroom, focado essencialmente em iluminação LED e equipamentos de poupança de água.
Durante a primeira década a Filotipo incidiu os seus serviços na gestão de contratos de eletricidade e gás, baterias de condensadores, retrofit de iluminação para Led, sistema de monitorização em tempo real e consultoria energética e hídrica. Hoje a empresa tem um vasto leque de soluções que oferece garantias de poupança e sustentabilidade aos seus clientes.
Entre essas soluções, um dos serviços mais representativos é o projeto de regulação de caudais ou de racionalização de uso da água. “Neste ramo implementamos um produto desenvolvido por um grupo de engenheiros que representa, em todas as instalações que fizemos, um total de poupança de 250 milhões de litros por ano. 80 por cento é água quente, portanto é também poupado muita energia. Estes números podem ser traduzidos de forma diferente, podendo dizer que a Filotipo faz poupar 475 litros de água por minuto em Portugal, ou seja, 51 garrafões de água (quente) por minuto”, sublinha Afonso Figueiredo. “Em termos de energia representa um pouco mais de 1,3 milhões de W por hora, o que significa uma poupança de mais de quase 600 mil euros por ano, isto só com a utilização dos chuveiros e associado à poupança da água quente que é gerada”, acrescenta Jorge Roxo.
Também a “monitorização de consumos” se afigura como um dos serviços relevantes: “Agora é possível saber o consumo em tempo real e existe cada vez mais a necessidade de controlar estes custos. Se houver uma fuga, é possível identificar”.
Para além destas valências os sócios destacam os projetos de soluções para a redução de custo com as faturas das energias e água. “Fazemos um estudo, que não cobramos e apresentamos o valor de investimento, valor de poupança e tempo de retorno. Nós próprios podemos fazer o investimento, e só recuperamos o dinheiro se houver poupança”.
Pragmáticos e concretos, assim se diferencia a Filotipo, uma empresa focada em números e na poupança dos seus clientes. “Somos muito práticos. Pensamos muito em números e apresentamos a diferença de consumos entre o antes e o depois. Isto acaba por nos diferenciar e representar vantagens aos nossos clientes”, destacam os sócios gerentes.
Além disso, a Filotipo é um parceiro que garante a rentabilização de custos e um retorno de investimento garantido. “As faturas de eletricidade, gás e de água são raramente prioritárias e isso representa que não há a perceção de quanto se gasta e por consequência quanto se pode poupar”, salienta Afonso Figueiredo.
Uma aposta no autoconsumo
Após os primeiros 10 anos de atividade, a Filotipo prepara- se para uma mudança de paradigma. O início de 2019 representou, para a empresa, uma aposta mais objetiva no mercado de autoconsumo, com um reforço de soluções.
O aproveitamento da energia primária é, cada vez mais, pensar o futuro, ou seja, aproveitar os recursos naturais para gerar energia. Para a entrada da nova década, é este o principal ponto de incisão da Filotipo, uma aposta que já se refletiu no aumento no número de colaboradores.
Com esta mudança a Filotipo consegue garantir que os seus clientes possam gerar as suas próprias energias. “Neste segmento temos, de momento, três soluções no patamar mais elevado da eficiência. São projetos de otimização energética que realizamos à medida das necessidades de cada cliente. Um dos produtos que utilizamos para uma maior rentabilização das energias são sistemas de cogeração. Sistemas plug and play, que é um gerador alimentado a gás e arrefecido a água. Desta forma produz eletricidade e energia térmica a metade do valor daquele que é comercializado. Estes sistemas com potências desde 20kW a 2MW, são uma excelente solução para ginásios, hotéis, hospitais e industria”, refere Jorge Roxo.
Também os painéis solares, cada vez mais eficientes na recolha de energia, são uma das grandes apostas no âmbito do autoconsumo. Entretanto foram feitos muitos avanços neste segmento, inicialmente aproveitando o calor do sol (energia solar), que além de fornecer energia (painéis fotovoltaicos) também permite o aquecimento hídrico (painéis solares). Neste momento a Filotipo implementa painéis solares híbridos, como por exemplo, os “Abora, marca espanhola de painéis solares híbridos, que são dos mais eficientes do mercado com eficiência total de 87 por cento. Os painéis são fotovoltaicos monocristalinos com um sistema de arrefecimento das células. Desta forma o efeito calor não afeta a produção elétrica e adicionalmente há a produção de água quente. Solução muito robusta com cinco ou dez anos de garantia de bom funcionamento do sistema e investimento com retorno em quatro ou cinco anos”.
O terceiro produto de autoconsumo é a marca Compte-R, francesa, referente às caldeiras a biomassa para a produção de água quente e vapor “que em vez de serem a gás são a pellets ou resíduos de madeira, que são muito eficientes, robustas, trabalham de forma autónoma e muito limpas”, explicam.
Apesar de estarem virados para os mercados da indústria, hotelaria e municipal, entre todos os outros, salientam que os seus clientes “são todos aqueles que têm a preocupação com os custos. As faturas de eletricidade, gás e de água são raramente prioritárias e isso representa que não há a perceção de quanto se paga e de quanto se pode poupar”, concluem.