O nome Fixpaços indica precisamente a atividade da empresa: a comercialização de soluções de fixação. A empresa de Paços de Ferreira iniciou a atividade em setembro de 1996 para dar resposta às crescentes exigências do mercado de então, quer em matéria de soluções de fixação, quer na eficiência e rapidez de resposta. Hoje, quase um quarto de século depois, a Fixpaços continua a reinventar-se.
A atividade da Fixpaços começa em 1996 e desde então já ultrapassaram vários desafios, incluindo uma crise que afetou o sector da construção. Qual
o balanço destes primeiros 24 anos de atividade?
Efetivamente, ao longo destes 24 anos a Fixpaços ultrapassou vários desafios.
Felizmente, a nossa visão estratégica tem sido o crescimento sustentado, com passos firmes e seguros, sempre com a convicção de que podemos melhorar todos os dias e que temos como mais-valia as pessoas que cá trabalham diariamente, que tem feito com que
os desafios sejam ultrapassados e que a empresa tenha sucesso.
Que tipo de soluções de fixação oferecem e o que podemos considerar como uma solução de fixação?
Temos uma vasta gama de produtos, que nos permite afirmar especialistas na área da fixação. Disponibilizamos ao mercado inúmeras soluções de fixação mecânica e química, abrangendo as necessidades de diversos setores de atividade, tais como a construção civil, construção metálica e mista, serralharia civil, carpintaria, etc.
As valências da Fixpaços vão além das soluções de fixação?
Claro que sim. Dispomos de outros tipos de soluções profissionais, tais como EPI’s, ferramentas manuais, nivelamento a laser e ferragens, e recentemente foi feita uma grande aposta na área da soldadura, com máquinas, consumíveis e obviamente com pessoal especializado.
Que tipo de inovações têm existido ao nível da fixação? De que forma acompanham estas evoluções tecnológicas?
A fixação está em constante inovação, felizmente. Novos acabamentos de superfície vão surgindo no mercado, mais ecológicos, com maiores garantias de resistência à corrosão, e de acordo com as novas e exigentes normas europeias de certificação.
Da nossa missão faz parte acompanhar e procurar o que de novo surge no mercado e dessa forma disponibilizar aos nossos clientes as mais recentes inovações. Por isso as feiras internacionais que visitamos desempenham um papel importante no processo de acompanhamento que fazemos dos mercados, permitindo-nos inteirar e tomar conhecimento das atuais tendências do sector.
Contam com mais de 20 mil referências para comercialização, entre elas existem marcas que representam em exclusivo?
Este é um assunto sensível, pois atualmente o mercado é bastante agressivo, e conseguir representações exclusivas torna-se uma missão quase impossível, onde muitas vezes reina o desrespeito.
Felizmente, temos parcerias sólidas com algumas marcas que representamos em exclusivo e que nos permite desenvolver o nosso trabalho com o maior profissionalismo e segurança.
Representamos marcas como TECFI-sistemi di fissaggio e G&B, na fixação, e recentemente CLOOS e HOLCH na área da soldadura.
O serviço e a proximidade ao cliente são valores cada vez mais relevantes para o sucesso da empresa. Da encomenda à entrega, como se diferenciam das restantes empresas do mercado?
De facto, é uma pergunta bastante pertinente! Temos investido bastante em stocks, procurando garantir que a distância temporal entre o momento da encomenda e o da entrega seja de apenas 24 horas.
Para além disso, diria que uma das características que nos distingue das restantes empresas do mercado é, seguramente, a aposta que fazemos na qualidade dos nossos recursos humanos.
Contamos com uma equipa de comerciais eficiente e muito experiente, com um vasto conhecimento técnico que lhes confere a capacidade de poder apresentar sempre aos nossos clientes e parceiros as soluções profissionais mais adequadas. O facto de
poder contar com um conjunto de profissionais qualificados, que gostam do que fazem e que estão perfeitamente integrados na estrutura da empresa, que privilegiam os vínculos estáveis e duradouros, que “vestem a camisola Fixpaços”, proporciona um conhecimento profundo dos clientes que acompanham diariamente e das suas necessidades, resultando em parcerias sólidas, de confiança e de futuro.
Num mercado cada vez mais liberal, o processo de internacionalização tem sido fundamental para as empresas nacionais. A Fixpaços já é representada também além-fronteiras, no Luxemburgo, Angola, Moçambique e na Costa do Marfim. Tencionam alargar o processo de internacionalização a outros países?
Verdade! A internacionalização tem um papel importante no desenvolvimento das empresas nacionais. E por isso mesmo a Fixpaços está presente nos mercados de Angola, Moçambique, Costa do Marfim, Luxemburgo, mas também na Guiné Bissau. Este ano até já cumprimos 10 anos de presença no mercado angolano.
Um dos pontos que destaquei no início da nossa conversa é o crescimento sustentado da empresa, com passos firme se cautelosos. E obviamente que esta visão estratégica também se aplica ao processo de internacionalização. Já estamos presentes num conjunto significativo de países, mas não descartamos a possibilidade de em breve poder colocar a nossa bandeira noutros mercados. Porém, de momento estamos mais focados na estabilização dos projectos onde nos estabelecemos mais recentemente, caso da Costa do Marfim e do Luxemburgo.
Um dos projetos para 2020 é a criação das novas instalações, de 5.000 m2. O que representará esse passo para a empresa?
Esse será “O” projeto de 2020! Será de facto um grande passo no nosso percurso.
Temos atualmente, toda a nossa capacidade de armazenagem utilizada, o que nos tem dificultado o processo logístico normal de execução de encomendas. Como um dos nossos trunfos é a rapidez de entrega, o aumento de capacidade de armazenagem é imperativo, pois queremos continuar a assegurar aos nossos clientes toda a qualidade de serviço que nos define e a que se habituaram.
Que outros projetos poderemos esperar para 2020?
Bom, 2020 será um ano extremamente exigente para nós. A transição para as novas instalações será um processo que irá exigir uma total entrega e comprometimento, visto que ao mesmo tempo temos de continuar a garantir a qualidade dos serviços. Será portanto pouco provável abraçar mais projetos em 2020. O objetivo é conseguirmos realizar esta transição sem percalços e conseguirmos estabilizar os processos nas novas instalações até final deste ano.