No Algarve há uma empresa familiar que faz arquitetura, projetos de interiores e construção. Pela mão do arquiteto Vasco Teixeira nascem moradias com um traço contemporâneo, mas há um projeto a título individual que merece maior destaque.
A crescente procura de clientes empresariais estrangeiros por investimento imobiliário no Algarve fez disparar os pedidos de construção. Clientes que querem investir, construindo ali para si e/ou vendendo a conterrâneos, assim como clientes particulares (com destaque para os estrangeiros) fazem parte da carteira da Escala Equilíbrio.
A empresa, sediada em Albufeira desde 2012, mas com o departamento criativo em Portimão, é composta, atualmente, por três familiares profissionais. O arquiteto Vasco Teixeira é o responsável pela arquitetura, António Teixeira faz a gestão e angariação de clientes e Joaquim Teixeira faz o acompanhamento e gestão da obra.
Tudo o que seja arquitetura, arquitetura de interiores e construção até à “chave na mão” é feito por eles. Atualmente estão em mãos com um turismo rural em Aljezur, a reabilitação de um apartamento pombalino no Marquês de Pombal, em Lisboa, assim como vários projetos nas zonas de Albufeira e Vilamoura.
Fizeram em Olhão o projeto de interiores e a obra da Kubidoce, um conceito diferente de pastelaria, mas, segundo o arquiteto da Escala Equilíbrio, as moradias modernas para o cliente empresarial também lhe dão bastante prazer fazer, já que tem muita abertura para a criatividade.
O processo criativo normalmente respeita uma ordem. “Primeiro o cliente, depois o local e depois o tipo de arquitetura”, disse Vasco Teixeira, que gosta de “explorar espaços, texturas e iluminação” e que não se fecha “a um estilo arquitetónico definido”.
Para quem é o autor do icónico Museu do Azeite, em Oliveira do Hospital, com 1700 m2 de construção, que inaugurou em março de 2019 e visto de cima parece um ramo de oliveira, não seria de esperar que outra coisa. Um projeto a nível individual, que “ainda não teve muito reconhecimento pois só há pouco tempo começou a ser divulgado”, mas que foi a primeira grande obra de Vasco Teixeira.
“Não vou impor a minha arquitetura a ninguém. Fazemos consultoria inicial um pouco extensa no terreno de forma a conhecer o cliente: os gostos, que tipo de vida tem, interesses culturais, composição familiar, etc. Depois depende do local”, descreveu, salientando as prioridades. “Gosto de uma boa integração no terreno existente, muita iluminação natural, boa circulação de ar e pensar na sustentabilidade do edifício”. No fundo, o essencial para uma boa Escala Equilíbrio.