Pedro Pedrosa pegou na experiência de dez anos na banca para ser um intermediário de crédito. Ao recuperar a boa imagem do “senhor do banco” de antigamente, transmite conhecimento e confiança a quem a ele recorre.
Depois de uma década num banco, sete dos quais numa dependência bancária em Alvalade, “onde a população maioritariamente idosa o tratava carinhosamente por ‘o senhor do banco’”, é fácil perceber porque é que Pedro Pedrosa, ao tornar-se intermediário de crédito, optou por esta marca. “A ideia inicial era tentar recuperar a imagem do ‘senhor do banco’ que, em tempos, era uma imagem de alguém credível em quem todos confiavam. Hoje existe muita desconfiança e é um desafio conseguir transmitir essa confiança, mas é algo que temos feito com gosto e sucesso”, explicou o diretor-geral da empresa, localizada em Agualva, Sintra.
O facto do nome ‘O Senhor do Banco’ ser de fácil memorização também ajudou na hora de lançar o projeto, em 2017. ‘O Senhor do Banco’ iniciou atividade antes da entrada em vigor da nova legislação, mas logo tratou de assegurar a licença de intermediário de crédito junto do Banco de Portugal, tendo como serviços o apoio ao crédito habitação, crédito consolidado, crédito pessoal, sendo ainda mediador imobiliário e agente de seguros, tudo num só lugar.
São cada vez mais as pessoas que procuram o aconselhamento “gratuito” e os serviços de ‘O Senhor do Banco’, sendo que o que tem mais procura é o apoio ao crédito habitação.
Existe ainda uma grande iliteracia financeira em Portugal e o resultado disso é pedir-se cada vez mais crédito consolidado. “Devia haver algum limite”, pois é frequente a mesma pessoa fazer uma consolidação e logo de seguida endividar-se novamente, acabando por ter de voltar a recorrer a este produto mais tarde. “Tenho muitos clientes com 27/28 anos, que vivem em casa dos pais e já estragaram a sua vida pois dificilmente conseguirão um dia ter taxa de esforço para pedir um crédito para uma casa, por exemplo. Estarão cada vez mais dependentes dos pais/família para viver. Cerca de 90 por cento dos casos de consolidação têm vários cartões de crédito, sendo este o maior problema do sobre-endividamento. E muitas vezes só procuram a consolidação em casos extremos, já com incidentes no Banco de Portugal, ou de tal forma endividados que já não têm taxa de esforço nem para consolidar e isso impossibilita-nos de ajudar”, referiu Pedro Pedrosa.
“Quem procura consolidação, nem quer saber de preço (spreads). Só se preocupam com aprovação, chegando até nós já em desespero”, continuou. É preciso perceber, no entanto, que “muitas das vezes a consolidação não significa poupar dinheiro, já que temos de alargar prazo, por exemplo, mas pode significar deixar de ter ‘a corda ao pescoço’ e assim evitar incumprimento, daí que cada situação tenha de ser analisada como única”.
‘O Senhor do Banco’ trabalha com as principais instituições financeiras e imobiliárias. “No crédito à habitação, por exemplo, tento estar presente no máximo de escrituras. Embora não vá ter qualquer papel ativo, sinto que os clientes estão mais confiantes sabendo que os estou a acompanhar e isso é do que mais nos distingue. Mais do que números, preocupo-me com a qualidade de cada processo”.
A grande maioria dos novos clientes de ‘O Senhor do Banco’ são referências de antigos clientes e “isso facilita imenso o meu trabalho, pois estes clientes não procuram apenas um serviço, procuram especificamente ‘O Senhor do Banco’”, o que o motiva a continuar a fazer mais e melhor. “Tento sempre perceber o lado do cliente. Estes processos deixam os clientes ansiosos e acabo muitas vezes por fazer o papel de psicólogo, mas esse apoio e, essencialmente, saber ouvir ajuda os clientes a passarem por esta fase com maior leveza”. Por isso, já sabe. Em caso de dúvida no que aos créditos dizem respeito, fale com o ‘O Senhor do Banco’.