O governo de António Costa admite que o salário mínimo nacional terá um aumento superior a 30 euros, colocando a remuneração a caminho dos 700 euros.
Seguindo a trajetória dos últimos anos, o salário mínimo nacional deverá em 2022, fixar-se nos 700 euros, abrindo caminho para que a meta definida pelo governo de em 2023 chegar à meta de 750 euros. As primeiras indicações foram dados pelo ministro João Leão, na entrevista que concedeu na passada terça-feira à TVI, na qual adiantou que o aumento será igual ou superior, aos de 2020 e 2021.
Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, recentemente avançou que o governo deverá propor “um aumento de pelo menos 30 euros”. A governante, em entrevista à Renascença/Público, adiantou que nos próximos dois anos terá de haver um aumento de 85 euros.
A proposta para o Orçamento de Estado, assegura que a trajetória de valorização significativa dos últimos anos deverá continuar e que o salário mínimo vai aumentar.
O valor ficará fechado, já nas próximas semanas, após as reuniões com a concertação social, com a certeza de que da parte dos sindicatos haverá uma postura de defesa de valores mais elevados, ao passo que os patrões deverão contestar a medida, justificando a sua postura com a necessidade de uma evolução que faça jus à produtividade.
As questões, neste momento, prendem-se com a trajetória que António Costa deverá eleger para atingir a meta dos 750 euros em 2023, se vai optar por uma subida, já em 2022, na ordem dos 4,7% – o que significaria uma subida de 31 euros, para os 696 euros, e ficaria para 2023 um aumento de 31 euros, para os 696 euros, e ficaria para 2023 uma subida de 54 euros, ou se opta por distribuir por dois anos os 85 euros.