O festival de artes de rua e circo contemporâneo mais influente, promovido pelo Teatro da Didascália, está de volta entre os dias 18 e 23 de julho.
A oitava edição do Festival Vaudeville Rendez-Vous, promovida pelo Teatro da Didascália, decorrerá nas cidades que constituem o Quadrilátero Cultural: Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão. Um exemplo de colaboração intermunicipal em prol da cultura.
Este ano o festival segue o compromisso de apoio à criação, essencial para a estruturação e sustentabilidade do circo no nosso país. “Este festival é um excelente exemplo de colaboração entre quatro municípios numa área tão crucial como é a Cultura. Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão, unem-se na partilha de recursos, alinham programações e corporizam o compromisso com o ecletismo cultural, com a diversidade e com a promoção de diversas manifestações artísticas, colocando as Cidades no centro do desenvolvimento da arte”, assumiu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
Durante quatro dias, o evento conta com onze espetáculos, cinco estreias nacionais, sete internacionais e duas co-produções. Uma das estreias é “Kilometer 97,1”, da companhia francesa Colletif Procolole, espetáculo que convida o público a deambular pelo espaço urbano das cidades e pelos caminhos, atalhos e vielas que ligam os diferentes centros. De França chegarão também os espetáculos “Ensemble”, pela mão da companhia CIA Jupon, e “The Good Place”, uma criação da companhia Marcel et ses Drôles de Femmes. A somar ao programa há ainda quatro oficinas de criação, uma master classe e uma sessão de pitching.
Durante a apresentação, que contou com a presença dos responsáveis pelos pelouros da Cultura dos Municípios de Barcelos, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, o autarca bracarense sublinhou que para Braga, candidata a Capital da Cultura em 2027, este evento tem uma importância especial. “É a partir da força regional que pretendemos dinamizar a internacionalização da Cultura e dos artistas portugueses, beneficiando ainda das redes europeias que este Festival integra”.
O público é desafiado a tirar partido do património cultural de cada território, com a aposta numa programação com o objetivo de refletir sobre o grande palco que acolhe as suas criações: o espaço público. A edição deste ano fica ainda marcada pela recuperação da relação aberta com este espaço e pela promoção da itinerância pelas cidades envolvidas.