Miguel Esteves Cardoso é o homenageado deste ano no Escritaria, festival literário dedicado a enaltecer um escritor vivo de língua portuguesa. De 23 a 29 de outubro, em Penafiel, a obra e vida do escritor será celebrada e partilhada através de concertos, montras, exposições, arte de rua, entre muitas outras iniciativas.
O festival literário Escritaria, o único dedicado a homenagear um escritor vivo de língua portuguesa, celebra este ano Miguel Esteves Cardoso. A sua “liberdade de pensamento e visão crítica influenciou uma geração de escritores e não só”, afirma, em comunicado, o Município. Penafiel mergulhará na vida e obra do escritor entre os dias 23 e 29 de outubro.
Nesta grande celebração juntar-se-ão várias personalidades que marcaram a carreira do escritor, tal como é o caso da banda Sétima Legião. O grupo lançou o seu primeiro single, “Glória”, na editora discográfica criada por Miguel Esteves Cardoso, Fundação Atlântica. Ao fim de 40 anos, os Sétima legião dão um concerto em sua homenagem, a 27 de outubro, esperando-se um momento de reencontro e de grande emoção.
O escritor verá toda uma cidade dedicada a homenageá-lo, a partir de montras, exposições, arte de rua, teatro, música, apresentação de livros, entre outras novidades e surpresas ainda a revelar. Também ficará, para sempre, ligado a Penafiel através de uma silhueta e frase da sua autoria que ficarão expostas no espaço público – acontece todos os anos com os autores homenageados.
O Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, afirma que será uma “edição muito emotiva” e “em especial para aqueles que fazem parte de uma geração que se habituou a encontrar em MEC uma fonte de inspiração para olhar e interpretar Portugal de uma forma crítica e não conformista onde se junta o humor”.
Miguel Esteves Cardoso nasceu em 1955, em Lisboa, e assume que sempre “quis ser escritor desde que se lembra de ler”. É autor de um obra que integra todos os géneros literários e, em 2022, foi distinguido com o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários da Associação Portuguesa de Escritores. “MEC foi o primeiro influenciador do país, mesmo antes de se falar em influenciadores.”, ressalta a organização.
