Os espaços culturais geridos e programados pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural vão realizar, até ao final deste ano, 51 sessões para públicos com necessidades específicas. Estas atividades decorrem em dez espaços, desde museus a teatros, passando por monumentos, na cidade de Lisboa.
De outubro a dezembro decorrem, ao todo, em Lisboa, 51 iniciativas, entre visitas orientadas, sessões de artes performativas, conversas, oficinas e sessões descontraídas. Deste total, 26 são sessões e visitas para público S/surdo (pessoas que falam Língua Gestual Portuguesa e pessoas com deficiência auditiva), 15 para público cego ou com baixa visão, seis para público com demência e quatro para público neurodivergente.
Tudo isto terá lugar nos Museu de Lisboa, Casa Fernando Pessoa, Museu Bordalo Pinheiro, Atelier-Museu Júlio Pomar, Teatro São Luiz, Teatro do Bairro Alto, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Cinema São Jorge, Castelo de São Jorge e Padrão dos Descobrimentos.
Seguindo a política de investimento na democratização da cultura, tornando-a cada vez mais acessível às pessoas, a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) tem estado a concentrar esforços na promoção da acessibilidade de forma abrangente. Além da realização de melhorias em diversos equipamentos culturais, as propostas e atividades com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição, sessões descontraídas e recursos táteis têm vindo a aumentar e a expandir-se para cada vez mais espaços da EGEAC. É o caso do Atelier-Museu Júlio Pomar, que agora oferece visitas orientadas acessíveis regularmente nos dias 29 de outubro e 26 de novembro, bem como do Museu do Fado, que passou a incluir a Língua Gestual Portuguesa nos concertos do ciclo Há Fado no Cais. A propósito, o primeiro concerto, com Marco Rodrigues, terá lugar no dia 26 de outubro, no Centro Cultural de Belém.
A promoção da Igualdade, Diversidade e Acessibilidade é um dos principais focos estratégicos da EGEAC, que este ano tem introduzido medidas adicionais para garantir um acesso equitativo, tanto físico como social e intelectual, a todas as pessoas. Isto tem sido conseguido através de uma variedade de atividades sustentadas por uma política de participação cultural que inclui a adaptação dos espaços, espetáculos, cinema, conferências, visitas e exposições para atender a todos os públicos.