Rui Veloso assinala 45 anos de carreira com dois concertos, nos dias 28 de novembro, no Campo Pequeno, em Lisboa, e 19 de dezembro, na Super Bock Arena, no Porto. Estes espetáculos contam com a participação especial da Banda Sinfónica da GNR e arranjos de John Beasley, premiado músico e compositor de jazz norte-americano e diretor do Monterey Jazz Festival.
Estes espetáculos comemorativos revisitarão os maiores êxitos da carreira do músico, desde os clássicos iniciais como “A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)” e “Porto Sentido”, até temas mais como “Não Há Estrelas no Céu”. A presença da Banda Sinfónica da GNR promete acrescentar uma nova dimensão a estes temas, com novos arranjos musicais. “Este será um momento único que celebra o legado incomparável de Rui Veloso na música portuguesa, mas também a própria história da música popular nacional”, refere a agência que representa o artista, em comunicado de imprensa.
A história de Rui Veloso com a música portuguesa começou em 1980, quando, com apenas 23 anos, lançou o revolucionário álbum “Ar de Rock”, gravado numa viagem entre o Porto e Lisboa, onde compôs temas como “Sei de uma Camponesa”, “Saiu para a Rua” e “Chico Fininho”, um single que se tornaria um hino geracional.
Autodidata na guitarra, nascido em Lisboa, em 1957, mas portuense de coração, construiu uma carreira singular através de 18 álbuns de originais, que transitaram entre o rock, o blues e a música popular portuguesa e que venderam mais de dois milhões de cópias. É de destacar também o histórico “Mingos & Os Samurais”, que completou 30 anos de edição em 2024 e permanece como um dos álbuns mais vendidos de sempre em Portugal, com mais de 200 mil cópias.
“Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, Rui Veloso continua a ser uma figura central da cultura portuguesa. Estes concertos representam não só uma celebração do seu percurso, mas também uma oportunidade única para reviver as canções que definiram e continuam a definir gerações”.