Estrategicamente situada quase em linha reta entre Madrid e Lisboa, Elvas assumiu-se durante séculos como a porta de entrada preferencial para qualquer exército invasor. Não é assim de estranhar que a cidade raiana seja conhecida como a “Chave do Reino”, orgulhosa detentora daquela que é a maior fortaleza abaluartada do mundo. Com vasto património classificado e uma história riquíssima, fica aqui o nosso convite para uma visita a este “tesouro” alentejano. E como se os motivos não fossem já de sobra, lembramos que para sobremesa há Sericaia com ameixas d’Elvas.
Cidade imponente e monumental, Elvas, situada num ponto estratégico de grande relevância, sempre foi alvo da cobiça dos mais diversos povos. Os vestígios mais antigos de ocupação humana no Concelho remontam à Idade do Bronze. Celtas, Romanos e Visigodos por ali passaram e fixaram, deixando centenas de sítios arqueológicos identificados, demonstrativos da riqueza cultural e patrimonial existente no Concelho. A chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, gera uma nova era de crescimento e fixa definitivamente Elvas como um centro populacional importante na região. Durante o século VIII e XIII, período de ocupação islâmica, é construído o seu castelo e duas cinturas de muralha, a primeira e a segunda cerca islâmica, esta já do século XII, prova do crescimento acelerado da urbe.
Em 1166 D. Afonso Henriques conquista Elvas, sendo perdida de seguida e reconquistada definitivamente em 1230, por D. Sancho II. Nunca mais se separa do Reino de Portugal e, durante o século XIV, de novo por motivos do seu crescimento, D. Afonso IV e D. Fernando iniciam a construção de uma nova cintura amuralhada e outros edifícios: a Muralha Fernandina.
O aumento do seu peso em termos militares, religiosos e civis, irá transformar Elvas, vendo alterado o seu panorama
durante o século XVI com a elevação a Cidade (1513), a construção do Aqueduto da Amoreira (1537-1622) e a fundação do Bispado de Elvas (1570). A importância militar da Praça de Elvas ganha um novo fôlego com a Guerra da Restauração e procede-se à refortificação militar, dotando a fortificação dos novos meios de engenharia militar, que evoluía para uma guerra com armas de fogo como o canhão, que tornavam obsoletas as antigas muralhas medievais.
O século XVII irá transformar e moldar definitivamente o desenho da fortificação abaluartada, que apenas irá sofrer alterações de menor impacto na sua forma até aos dias de hoje, ressaltando-se algumas construções no perímetro externo: fortes de Santa Luzia (1641) e de Nossa Senhora da Graça (1792), assim como os fortins e adaptações militares pedidas por Lord Wellington durante as Invasões Francesas (1807-1814).
Elvas possuiu enorme destaque na história de Portugal e do Mundo como expoente máximo da capacidade militar e da vontade e sacrifício do povo português na sua afirmação como nação capaz e independente.
O reconhecimento internacional era inevitável com o rico e único património elvense, tão diverso e completo, a ser inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO (2012), com a designação “Cidade-Quartel de Elvas e suas Fortificações”. A fortificação de Elvas é o maior sistema de muralhas e fossos secos do mundo e insere-se numa área de 180 hectares e numa zona de proteção com 690 hectares. Este título é o reconhecimento de todos os elvenses e portugueses que ajudaram a construir, durante vários séculos, todo este património histórico-cultural de valor indiscutível, grandioso e único.
Os bens classificados são: o Aqueduto da Amoreira, o Centro Histórico, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Fortim de São Mamede, o Fortim de São Pedro e o Fortim de São Domingos e a colossal, imponente e majestosa muralha seiscentista.
A Fortaleza Abaluartada de Elvas é o maior exemplo da primeira tradição holandesa de arquitetura militar em todo o mundo, construída durante a Guerra da Restauração, tendo no jesuíta Cosmander o seu desenhador e construtor. A Praça de Elvas é constituída por sete baluartes, quatro meios baluartes, um redente ligado entre si por cortinas e três portas duplas, contendo ainda outros elementos de arquitetura militar. Dentro do Centro Histórico surgem várias edificações de interesse militar. O Castelo de Elvas, de origem islâmica, era a residência do Alcaide e o ponto central de Elvas medieval, tendo sido ainda o primeiro Monumento Nacional português (1906). O Hospital Militar (1645), antigo
Convento de São João de Deus, localizado ao lado da Vedoria Geral (1653) e do Assento Militar (1644), o Conselho de Guerra (1649), local onde foi decidida a estratégia militar para a Batalha de Linhas de Elvas e os inúmeros Quartéis que fazem da Praça de Elvas uma Cidade-Quartel, permitem que o visitante disfrute de passeios culturais ricos em património e dispersos por todo o território.
O Forte de Santa Luzia (1641-1648) foi construído num outeiro perto da cidade sendo um dos grandes exemplos da arte de fortificar europeia. Resistiu valorosamente às investidas durante o Cerco de Elvas (1659) e foi ocupada por tropas polacas durante a primeira invasão francesa (1807).
O Forte da Graça ou de Lippe (1763-1792) é uma joia grandiosa da arquitetura militar do século XVIII, sendo considerada uma das fortalezas mais poderosas do mundo, com uma área de 17 hectares. É um exemplo da arquitetura militar de tipologia Vauban. O corpo central é formado por quatro baluartes tendo a meio da cortina sul a Porta do Dragão, de uma beleza singular. Foi prisão durante o século XX, estando aí presos vários opositores da ditadura.
Durante a Guerra Peninsular (1807-1814) Elvas foi um dos palcos mais importantes do conflito na fronteira entre Portugal e Espanha. Tendo sido por diversas vezes o Quartel-General do Duque de Wellington, Arthur Wellesley, que instaurou uma política de melhoramentos na Praça de Elvas e promoveu a construção de quatro Fortins, o de São Mamede, de São Pedro, de São Domingos e o de São Francisco, aumentando o perímetro fortificado da fortaleza.
Outro dos bens classificados é o Aqueduto da Amoreira, construção de grandes proporções. Foi dirigida por Francisco de Arruda, durando cerca de 100 anos a construção concluída em 1622. Este monumento nacional tem o comprimento de cerca de 10 km, sendo que 1367 metros são percorridos em galerias subterrâneas, o restante é visível à superfície ao nível do solo e em arcadas, tendo o ponto mais alto 30 metros de altura. A construção permitiu abastecer as diversas fontes intramuros existentes, assim como mais tarde a bela Cisterna Militar (construída em 1650 por Nicolau de Langres), resolvendo os problemas de abastecimento de água na cidade. Na sua fachada é visível o Brasão da Cidade de Elvas, em azulejaria do século XIX.
A natureza militar de Elvas é sentida em cada passo que percorre as suas ruas cheias de memórias, mas a riqueza do seu património envolve o visitante nas mais diversas áreas. A cidade possui um riquíssimo património religioso, muito se devendo ao seu passado como sede de Bispado. É no seu centro, na Praça da República, que se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Assunção (1517). A extinta Sé de Elvas tem o traço de Francisco de Arruda, inicialmente de estilo manuelino, mas que foi sofrendo várias alterações. É de salientar no exterior da Igreja o seu portal neoclássico e os portais laterais manuelinos. Também a destacar a Igreja de São Domingos (séc. XIII) de exterior barroco e de interior gótico, que conta com um órgão construído pelo alemão Hulenkampf no séc. XVIII. Na Igreja das Domínicas (1557), construída sobre uma igreja templária, destaca-se no seu exterior o portal renascentista e no interior o total revestimento a azulejos do séc. XVII, bem como a sua planta octogonal. O Colégio Jesuíta e a sua igreja são de 1692. Com a expulsão dos jesuítas foi mais tarde adaptado a Seminário Episcopal e, desde 1880, a Biblioteca e Museu Municipal de Elvas.
No que respeita à presença islâmica a sua principal mesquita é transformada no séc. XIII na atua Igreja de Santa Maria de Alcáçova. A grande comunidade judaica também deixou a sua marca, que é hoje apresentada na Casa da História Judaica, espaço museológico, que parece ter sido o local da principal sinagoga, situada no epicentro da Judiaria Velha da cidade. Vários espaços museológicos premeiam o visitante dando-lhe a conhecer a diversidade cultural deste concelho raiano. O Museu de Arte Contemporânea de Elvas, inaugurado em 2007 e inserido na Rede Portuguesa de Museus desde 2015, acolhe a Coleção António Cachola, dedicada à produção artística nacional, promovendo a arte contemporânea produzida por artistas portugueses nos palcos nacionais e internacionais. O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires, inaugurado em 2021, conta com um espaço moderno e tecnológico. A exposição permanente “Território: do passado ao Presente, das Pessoas aos Objetos” cruza a coleção de arqueologia do Museu com a coleção de etnografia proveniente do Grémio da Lavoura de Elvas. O Museu Militar de Elvas insere-se no espaço do extinto Regimento de Infantaria nº8, um dos maiores museus do país. Permite ao visitante percorrer o interior da fortificação, os Quartéis do Casarão, os claustros do Convento de São Domingos e todo um conjunto de elementos de interesse: História do Serviço de Saúde do Exército; Hipomóveis e Arreios Militares no Exército; Centro de Interpretação do Património de Elvas; Viaturas do Exército. Não esquece ainda o Museu Municipal da Fotografia João Carpinteiro, inaugurado em 2003, espaço onde descobrimos a história da fotografia de Elvas, uma coleção de máquinas fotográficas, um laboratório para revelação, uma zona de tratamento de peças, uma biblioteca e um banco de imagens.
A gastronomia elvense centra-se na tradição alentejana, rica e variada, tendo centenas de escolhas na área da restauração, rica diversidade que transforma o paladar e aconchega o estômago do visitante. E foi na primeira Pousada do nosso país que nasceu o Bacalhau Dourado, prato típico de Elvas feito com ovos e batata palha frita, dando-lhe uma cor de ouro e um sabor único. E não pode faltar a típica sobremesa, o famoso Sericaia, muitas vezes acompanhado pelas tradicionais Ameixas d´Elvas, uma combinação perfeita para encher o espírito de quem nos visita de satisfação e energia.
Cidade imponente e monumental, Elvas, situada num ponto estratégico de grande relevância, sempre foi alvo da cobiça dos mais diversos povos. Os vestígios mais antigos de ocupação humana no Concelho remontam à Idade do Bronze. Celtas, Romanos e Visigodos por ali passaram e fixaram, deixando centenas de sítios arqueológicos identificados, demonstrativos da riqueza cultural e patrimonial existente no Concelho. A chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, gera uma nova era de crescimento e fixa definitivamente Elvas como um centro populacional importante na região. Durante o século VIII e XIII, período de ocupação islâmica, é construído o seu castelo e duas cinturas de muralha, a primeira e a segunda cerca islâmica, esta já do século XII, prova do crescimento acelerado da urbe.
Em 1166 D. Afonso Henriques conquista Elvas, sendo perdida de seguida e reconquistada definitivamente em 1230, por D. Sancho II. Nunca mais se separa do Reino de Portugal e, durante o século XIV, de novo por motivos do seu crescimento, D. Afonso IV e D. Fernando iniciam a construção de uma nova cintura amuralhada e outros edifícios: a Muralha Fernandina.
O aumento do seu peso em termos militares, religiosos e civis, irá transformar Elvas, vendo alterado o seu panorama
durante o século XVI com a elevação a Cidade (1513), a construção do Aqueduto da Amoreira (1537-1622) e a fundação do Bispado de Elvas (1570). A importância militar da Praça de Elvas ganha um novo fôlego com a Guerra da Restauração e procede-se à refortificação militar, dotando a fortificação dos novos meios de engenharia militar, que evoluía para uma guerra com armas de fogo como o canhão, que tornavam obsoletas as antigas muralhas medievais.
O século XVII irá transformar e moldar definitivamente o desenho da fortificação abaluartada, que apenas irá sofrer alterações de menor impacto na sua forma até aos dias de hoje, ressaltando-se algumas construções no perímetro externo: fortes de Santa Luzia (1641) e de Nossa Senhora da Graça (1792), assim como os fortins e adaptações militares pedidas por Lord Wellington durante as Invasões Francesas (1807-1814).
Elvas possuiu enorme destaque na história de Portugal e do Mundo como expoente máximo da capacidade militar e da vontade e sacrifício do povo português na sua afirmação como nação capaz e independente.
O reconhecimento internacional era inevitável com o rico e único património elvense, tão diverso e completo, a ser inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO (2012), com a designação “Cidade-Quartel de Elvas e suas Fortificações”. A fortificação de Elvas é o maior sistema de muralhas e fossos secos do mundo e insere-se numa área de 180 hectares e numa zona de proteção com 690 hectares. Este título é o reconhecimento de todos os elvenses e portugueses que ajudaram a construir, durante vários séculos, todo este património histórico-cultural de valor indiscutível, grandioso e único.
Os bens classificados são: o Aqueduto da Amoreira, o Centro Histórico, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Fortim de São Mamede, o Fortim de São Pedro e o Fortim de São Domingos e a colossal, imponente e majestosa muralha seiscentista.
A Fortaleza Abaluartada de Elvas é o maior exemplo da primeira tradição holandesa de arquitetura militar em todo o mundo, construída durante a Guerra da Restauração, tendo no jesuíta Cosmander o seu desenhador e construtor. A Praça de Elvas é constituída por sete baluartes, quatro meios baluartes, um redente ligado entre si por cortinas e três portas duplas, contendo ainda outros elementos de arquitetura militar. Dentro do Centro Histórico surgem várias edificações de interesse militar. O Castelo de Elvas, de origem islâmica, era a residência do Alcaide e o ponto central de Elvas medieval, tendo sido ainda o primeiro Monumento Nacional português (1906). O Hospital Militar (1645), antigo
Convento de São João de Deus, localizado ao lado da Vedoria Geral (1653) e do Assento Militar (1644), o Conselho de Guerra (1649), local onde foi decidida a estratégia militar para a Batalha de Linhas de Elvas e os inúmeros Quartéis que fazem da Praça de Elvas uma Cidade-Quartel, permitem que o visitante disfrute de passeios culturais ricos em património e dispersos por todo o território.
O Forte de Santa Luzia (1641-1648) foi construído num outeiro perto da cidade sendo um dos grandes exemplos da arte de fortificar europeia. Resistiu valorosamente às investidas durante o Cerco de Elvas (1659) e foi ocupada por tropas polacas durante a primeira invasão francesa (1807).
O Forte da Graça ou de Lippe (1763-1792) é uma joia grandiosa da arquitetura militar do século XVIII, sendo considerada uma das fortalezas mais poderosas do mundo, com uma área de 17 hectares. É um exemplo da arquitetura militar de tipologia Vauban. O corpo central é formado por quatro baluartes tendo a meio da cortina sul a Porta do Dragão, de uma beleza singular. Foi prisão durante o século XX, estando aí presos vários opositores da ditadura. Durante a Guerra Peninsular (1807-1814) Elvas foi um dos palcos mais importantes do conflito na fronteira entre Portugal e Espanha. Tendo sido por diversas vezes o Quartel-General do Duque de Wellington, Arthur Wellesley, que instaurou uma política de melhoramentos na Praça de Elvas e promoveu a construção de quatro Fortins, o de São Mamede, de São Pedro, de São Domingos e o de São Francisco, aumentando o perímetro fortificado da fortaleza.
Outro dos bens classificados é o Aqueduto da Amoreira, construção de grandes proporções. Foi dirigida por Francisco de Arruda, durando cerca de 100 anos a construção concluída em 1622. Este monumento nacional tem o comprimento de cerca de 10 km, sendo que 1367 metros são percorridos em galerias subterrâneas, o restante é visível à superfície ao nível do solo e em arcadas, tendo o ponto mais alto 30 metros de altura. A construção permitiu abastecer as diversas fontes intramuros existentes, assim como mais tarde a bela Cisterna Militar (construída em 1650 por Nicolau de Langres), resolvendo os problemas de abastecimento de água na cidade. Na sua fachada é visível o Brasão da Cidade de Elvas, em azulejaria do século XIX.
A natureza militar de Elvas é sentida em cada passo que percorre as suas ruas cheias de memórias, mas a riqueza do seu património envolve o visitante nas mais diversas áreas. A cidade possui um riquíssimo património religioso, muito se devendo ao seu passado como sede de Bispado. É no seu centro, na Praça da República, que se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Assunção (1517). A extinta Sé de Elvas tem o traço de Francisco de Arruda, inicialmente de estilo manuelino, mas que foi sofrendo várias alterações. É de salientar no exterior da Igreja o seu portal neoclássico e os portais laterais manuelinos. Também a destacar a Igreja de São Domingos (séc. XIII) de exterior barroco e de interior gótico, que conta com um órgão construído pelo alemão Hulenkampf no séc. XVIII. Na Igreja das Domínicas (1557), construída sobre uma igreja templária, destaca-se no seu exterior o portal renascentista e no interior o total revestimento a azulejos do séc. XVII, bem como a sua planta octogonal. O Colégio Jesuíta e a sua igreja são de 1692. Com a expulsão dos jesuítas foi mais tarde adaptado a Seminário Episcopal e, desde 1880, a Biblioteca e Museu Municipal de Elvas.
No que respeita à presença islâmica a sua principal mesquita é transformada no séc. XIII na atua Igreja de Santa Maria de Alcáçova. A grande comunidade judaica também deixou a sua marca, que é hoje apresentada na Casa da História Judaica, espaço museológico, que parece ter sido o local da principal sinagoga, situada no epicentro da Judiaria Velha da cidade. Vários espaços museológicos premeiam o visitante dando-lhe a conhecer a diversidade cultural deste concelho raiano. O Museu de Arte Contemporânea de Elvas, inaugurado em 2007 e inserido na Rede Portuguesa de Museus desde 2015, acolhe a Coleção António Cachola, dedicada à produção artística nacional, promovendo a arte contemporânea produzida por artistas portugueses nos palcos nacionais e internacionais. O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires, inaugurado em 2021, conta com um espaço moderno e tecnológico. A exposição permanente “Território: do passado ao Presente, das Pessoas aos Objetos” cruza a coleção de arqueologia do Museu com a coleção de etnografia proveniente do Grémio da Lavoura de Elvas. O Museu Militar de Elvas insere-se no espaço do extinto Regimento de Infantaria nº8, um dos maiores museus do país. Permite ao visitante percorrer o interior da fortificação, os Quartéis do Casarão, os claustros do Convento de São Domingos e todo um conjunto de elementos de interesse: História do Serviço de Saúde do Exército; Hipomóveis e Arreios Militares no Exército; Centro de Interpretação do Património de Elvas; Viaturas do Exército. Não esquece ainda o Museu Municipal da Fotografia João Carpinteiro, inaugurado em 2003, espaço onde descobrimos a história da fotografia de Elvas, uma coleção de máquinas fotográficas, um laboratório para revelação, uma zona de tratamento de peças, uma biblioteca e um banco de imagens.
A gastronomia elvense centra-se na tradição alentejana, rica e variada, tendo centenas de escolhas na área da restauração, rica diversidade que transforma o paladar e aconchega o estômago do visitante. E foi na primeira Pousada do nosso país que nasceu o Bacalhau Dourado, prato típico de Elvas feito com ovos e batata palha frita, dando-lhe uma cor de ouro e um sabor único. E não pode faltar a típica sobremesa, o famoso Sericaia, muitas vezes acompanhado pelas tradicionais Ameixas d´Elvas, uma combinação perfeita para encher o espírito de quem nos visita de satisfação e energia.