No mercado há mais de uma década, a Biostasia apresenta-se como uma empresa em constante evolução e desenvolvimento, que aposta na inovação e na tecnologia. Carlos Gabirro, o gerente da empresa, falou-nos do seu projeto ecológico que cria produtos e serviços biológicos.
Presente no mercado desde 2004, a Biostasia apresenta-se como uma empresa em constante evolução e desenvolvimento, que faz uma forte aposta na inovação e tecnologia. Como tem sido o percurso até hoje? Qual é a vossa área de ação?
Agricultura, Ambiente e Espaços Urbanos. Promovemos soluções integradas, sempre com o objetivo de satisfazer a necessidade do cliente baseando-nos em fundamentação técnica e preservando o ambiente. O percurso tem sido um desafio constante, pois nascemos uma empresa de projetos e serviços de engenharia ambiente e transformamo-nos numa empresa de inovação e desenvolvimento. E, caminhamos com o foco na nossa visão: ser reconhecida como uma empresa de inovação e desenvolvimento no mercado nacional e internacional.
A aposta forte na Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), tem resultado na criação de novos produtos, soluções e técnicas únicas no mercado. Que tipo de produtos e técnicas se destacam?
Acima de tudo o destaque vai para a criação de novos conceitos, estudos de análise de KPI, com taxas de sucesso superiores a 90 % no controlo de pragas sejam agrícolas ou urbanas e para a introdução de nanotecnologia ao serviço da agricultura a introdução de microorganismos. A Biostasia, na sua constante procura por soluções resíduo zero, cria parcerias, cria produtos e desenvolve linhas de produto o mais abrangentes possível, para ir ao encontro da sua missão, satisfazer a necessidade dos clientes. Os nossos verdadeiros clientes são as pragas, as plantas e os animais para os quais temos produtos. As nossas famílias de produtos principais são a nutrição, a fertilização, a proteção e a repelência. Mas temos muitos mais, e este mês apresentamos a nova gama de fertilização e proteção, totalmente inovadora.
Foram a primeira empresa do sector a ter a certificação ISO 9001.Que significado teve este reconhecimento?
Um reconhecimento interno, a nível estrutural e de organização, e um reconhecimento externo, de confiança dos nossos parceiros e clientes e também ou mesmo mais importante a nível internacional. A Biostasia é uma empresa de inovação e desenvolvimento tecnológico 100% portuguesa. Esta relação é muito importante especialmente no sector agrícola, onde ser uma empresa de inovação e desenvolvimento portuguesa gera desconfiança, quando comparada com os grandes grupos nacionais e internacionais.
A Biostasia apresenta níveis de sucesso na prevenção e controle de pragas. Qual é o segredo?
Mente aberta e visão geral. Um foco total na solução!
A confiança é a base da relação com os clientes? É importante as pessoas sentirem-se acompanhadas? Como é que fazem este acompanhamento?
Procuramos fidelizar os nossos clientes essencialmente pela qualidade dos nossos produtos. Mas tentamos dar um acompanhamento técnico e comercial do início ao fim. Procuramos a solução, acompanhamos a implementação ou implementamos e garantimos o sucesso da mesma. Também somos transparentes e disponibilizamos os nossos estudos e resultados a universidades e outras entidades que estejam diretamente envolvidas no processo.
As parcerias são a fórmula encontrada para a Biostasia ter a capacidade de resposta que apresenta. Quais são as principais?
As universidades, laboratórios de investigação no exterior, com o qual mantemos protocolos de investigação.
Os vossos clientes pertencem essencialmente ao sector público ou privado? Qual é o que tem maior peso na atividade da empresa?
Sectores diferentes que distinguem o nosso enfoque de atividade nomeadamente a área do ambiente e o controlo de pragas urbanas. O sector público é o nosso principal cliente. De todos os municípios com os quais trabalhamos de norte a sul, destacamos com orgulho as capitais de distrito que pela sua dimensão tem uma clara importância na nossa atividade e no nosso sucesso. É um sector onde, desde 2010, nos temos afirmado e reafirmado, sendo reconhecidos pelo rigor e pelo sucesso das nossas soluções científicas. O sector agrícola, é um sector em crescimento e que se define essencialmente o nosso cliente privado. Neste momento, o peso destes setores na organização, ainda é igual, mas a tendência é o sector agrícola e da distribuição ganharem peso. E, desta forma identificamos 80% dos nossos clientes.
A Biostasia começa a ser reconhecida na área de investigação e tecnologia pelos parceiros. Qual é o significado deste reconhecimento?
É muito importante, no fundo é o que nos move. Sentimos que desbravamos caminho, na maioria das soluções fomos os primeiros a usá-las, e finalmente sentimos que começa a dar frutos. É bom percebemos que estávamos no caminho certo e esperamos manter esta tendência no futuro.
A empresa é toda baseada no resíduo zero e no mínimo impacto ambiental. Qual é a importância desta política?
Pensar nas gerações futuras e nos nossos filhos. É possível produzir com tecnologia sem poluir ou com impacto mínimo e garantir uma sustentabilidade financeira para ambas as partes.
Quais são os projetos que tem em mente e que queiram divulgar?
A Biostasia é feita de projetos. Ainda estamos em março e já vamos lançar seis novos produtos que reúnem propriedades de proteção + fertilização. Abrimos no dia 18 o nosso primeiro espaço físico dedicado totalmente ao agricultor. E, temos outros projetos muito distintos e bastante ambiciosos, que reúnem a tecnologia e a sustentabilidade ambiental, ou novas soluções para doenças e pragas identificadas e ainda sem solução resíduo zero, especialmente porque tem um valor económico elevado. Este é outro dos nossos desafios a sustentabilidade económica das nossas soluções para o nosso cliente.