Lisboa recebe, esta semana, a segunda conferência dos oceanos, que conta com mais de sete mil pessoas em representação de 140 países. O lema desta edição é ao mesmo tempo um repto: “Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro”.
Cinco anos depois da primeira edição ter decorrido em Nova Iorque, Portugal, em conjunto com o Quénia, organiza o segundo encontro. De hoje até sexta-feira, reúnem-se políticos, entre os quais 25 chefes de Estado e de governo e uma centena de ministros, pelo menos 38 agências especializadas e organizações internacionais, quase 1.200 organizações não governamentais, mais de 400 empresas e centena e meia de universidades.
Os números fazem da conferência de Portugal o maior evento alguma vez realizado sobre os oceanos. A realização da Conferência em Lisboa foi aprovada pela ONU em 2019 e deveria ter sido em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de Covid-19.
Serão abordados temas como a proteção da vida marinha, a prevenção e redução da poluição e da acidificação, a proteção dos ecossistemas, a regulamentação da pesca, o aumento do conhecimento científico, o uso sustentável dos oceanos, entre outros, num plano que se prevê concluir até 2030.
Portugal, como foi anunciado pelo Governo, espera que da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, saia a Declaração de Lisboa, que ajude a concretizar o ODS 14, e que acelere o combate à poluição para que aumente a preservação da biodiversidade e a sustentabilidade.