O ainda atual ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, defendeu hoje, dia 8 de janeiro, que o programa Arte e Coesão Territorial deverá continuar e envolver as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). O objetivo será reduzir as assimetrias vincadas nas diferentes regiões de Portugal.
No decorrer do primeiro encontro de projetos do programa Arte e Coesão Territorial, hoje, dia 8 de janeiro, em Pampilhosa da Serra, o ministro da Cultura vincou a importância de haver uma continuidade deste programa e do envolvimento das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
As CCDR assumiram, este ano, competências culturais e, por essa razão, estão aptas para abraçar este novo desafio. No entanto, o principal será “responder às assimetrias que existem no quadro de cada uma das regiões”, afirmou Pedro Adão e Silva à agência Lusa.
“É uma primeira etapa que deve ter etapas subsequentes, pois é fundamental esta ideia de focalização das respostas do ponto de vista dos apoios às artes, com a preocupação com os territórios de baixa densidade cultural”, acrescentou no discurso proferido em Pampilhosa da serra. Há uma preocupação em multiplicar e disseminar os princípios do programa.
O programa Arte e Coesão Territorial tem como parceiros a Direção-Geral das Artes e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, através do Observatório Português das Atividades Culturais.
Este primeiro encontro deu a conhecer os 34 projetos artísticos apoiados pela DGArtes e que foram selecionados do concurso. Destes, 13 pertencem à região Norte, sete são do Centro, oito do Alentejo e seis das ilhas dos Açores e Madeira. Todos acontecem em territórios de “baixa densidade cultural”, indica a agência Lusa.
O ministro da Cultura ainda ressaltou que 24 dos 30 projetos ainda não tinham recebido qualquer apoio, o que ressalta a intenção de “renovação e diversidade”.