O Movimento Ambiente e Produção Alimentar é um projeto que foi criado recentemente com o objetivo de ‘trazer para cima da mesa’ diversos temas relacionados com o setor agrícola. Ao todo, são mais de 30 as entidades ligadas ao mundo rural a integrarem este grupo.
Debater e valorizar as mais variadas temáticas associadas à ruralidade é um dos principais objetivos do Movimento Ambiente e Produção Alimentar (MAPA). A iniciativa, que conta com a participação de mais de 30 entidades ligadas aos setores da produção agrícola, criação de animais para consumo e distribuição agroalimentar, tenciona, sobretudo, dar a conhecer à sociedade em geral as realidades deste domínio e demonstrar o relevante papel na manutenção e preservação da natureza, enquanto contribui para a alimentação de grande parte dos seres humanos.
“Numa altura em que crescem as preocupações com o ambiente e com a produção sustentável, o MAPA apresenta-se com a missão de esclarecer algumas das perspetivas atuais do mundo rural, acima de tudo, para valorizar todos os que fazem da agricultura e da produção alimentar o seu modo de vida”, informa a organização. Para que a meta estabelecida seja bem-sucedida, o projeto dará a conhecer o trabalho dos profissionais do mundo rural, uma vez que são eles que possuem conhecimentos acerca dos recursos e dos processos de confeção e transformação, o que lhes permite cumprir as regras que garantem a sustentabilidade da produção, a segurança dos alimentos e o bem-estar animal.
O Movimento Ambiente e Produção Alimentar procura, desta feita, construir mensagens positivas em torno do setor, através da partilha de conhecimentos sustentados em evidências científicas comprovadas que possam desmistificar algumas ideias pré-concebidas sobre os recursos campestres. A expetativa é a de gerar um debate positivo e educativo na sociedade civil, permitindo que o setor contribua para um mundo mais saudável e sustentável.
“Será através da transmissão das histórias e realidades de quem vive do setor que o MAPA pretende valorizar os profissionais e demonstrar que não há ambientalista mais eficaz do que um produtor responsável pois são as vivências e as formas de trabalhar destes produtores que vão permitir explicar o porquê de fazerem parte de uma economia verde”.
