Situado na avenida mais movimentada de Santo Tirso o Barmali é hoje uma casa com dez anos bem conhecida pelos tirsenses. Há cerca de um ano e meio uma nova gerência tomou conta do Barmali e hoje este estabelecimento é a melhor para dançar, beber e se divertir, no centro da cidade dos jesuítas.
Em 2009 o Barmali ganhou vida com um conceito de fusion culture e um ambiente hippie que se distinguia dos outros espaços de diversão da cidade. Com o passar dos anos e alterações na gerência, o bar, apesar de manter o conceito, acabou por perder a sua essência, perdendo a preferência dos tirsenses, sobretudo entre os jovens adultos. Em janeiro de 2018 começou efetivamente uma nova vida no Barmali, com a chegada de uma nova gerência. João Nogueira, atual proprietário do bar, explica a necessidade de inverter aquilo que era o Barmali em termos de conceito, espaço e música. “Quando o casal que abriu o Barmali se foi embora, fechou-se um ciclo. Não fazia sentido pegar num conceito que não fosse dentro da minha visão e nesse sentido fiz um estudo de mercado, através daquilo que é a minha experiência de vida em Santo Tirso, e procurei criar uma oferta distinta na cidade. Fizemos obras, o bar tinha paredes coloridas, vários espaços privados e transformamos tudo num open space, com uma imagem bastante clean.”
Com a particularidade de ter uma pista de dança, este estabelecimento é o local ideal para as pessoas que procuram dançar numa zona própria, mas sem terem de se deslocar a uma discoteca. Torna-se por isso, o principal local para uma pessoa, depois de beber o primeiro copo, num dos cafés da praça, se ir divertir noite adentro. Se anteriormente o estilo musical que caracterizava a casa era o rock e o reggae, hoje a aposta é mais comercial.
“Apesar de ainda ter um pouco do fusion culture, estamos virados para um público mais jovem, entre os 24 e os 30 anos, que começam a ter maior poder de consumo, uma vez que já trabalham. No entanto, para captar este tipo de público precisamos de apostar em conteúdos musicais apelativos a estas pessoas, independentemente do meu gosto pessoal. O objetivo desta casa é dar ao consumidor o que ele quer e necessita”, vinca João Nogueira.
Em relação a este projeto, o balanço não podia ser mais positivo, acompanhando um pouco o que tem sido o desenvolvimento dos espaços noturnos em Santo Tirso, uma cidade cada vez mais apelativa para os jovens das cidades periféricas, como Famalicão, Paços de Ferreira e Trofa. De forma a reafirmar que este foi o ano zero do Mali, a 18 de abril de 2020 irá acontecer a festa de aniversário do estabelecimento, não da abertura original, mas sim desta nova identidade.