Localizada na Figueira da Foz, a Fachaimper apresenta uma vasta gama de soluções nas mais diversas áreas de intervenção e consolidação de projetos. Essencialmente focados na reabilitação, a empresa tem vindo a especializar-se também na remoção do amianto.
Com mais de 17 anos de presença no mercado, a Fachaimper apresenta uma vasta gama de soluções, quer no que respeita a intervenções de interior e exterior, de isolamento térmico pelo exterior, de impermeabilizações e, mais recentemente, remoção de amianto. A reabilitação é a génese da empresa e mantém-se como o núcleo da sua faturação. “Criamos valor ao património e aos imóveis”, quem o diz é o engenheiro Manuel Pedrosa, responsável pela área de amianto da Fachaimper.
Com os centros urbanos a ganharem uma nova vida, a necessidade de reabilitar os edifícios, assume um papel fundamental. “A empresa aparece a fazer pinturas e reabilitações de interiores e posteriormente começamos a trabalhar em toda a área da reabilitação. Foi ao lidarmos com esta realidade que nos deparamos com as coberturas que contêm amianto, principalmente em construções mais antigas, com a necessidade de remover telhados de fibrocimento, isolamentos, pavimentos, entre outros”, conta Manuel Pedrosa de que forma a empresa se especializou na remoção de amianto. “Fizemos um investimento em equipamento e na formação da equipa e com o trabalho realizado obtivemos alguma visibilidade. Hoje já fazemos a remoção do amianto em qualquer obra, de norte a sul do país, seja no Algarve ou em Bragança”, acrescenta.
O amianto continua presente em escolas, hospitais, empresas, hotéis, transportes, e num número indeterminado de prédios de habitação. Encontra-se sobretudo nos telhados e em materiais de isolamento. Mas a sua existência não representa, no entanto, um perigo eminente: “o amianto faz mal e pode ser mortal, portanto, temos de ter isso muito presente. Ele é essencialmente perigoso quando liberta partículas, quando cria pó e é respirado. Para calcularmos o perigo que este material representa é necessário realizar uma medição de partículas do ar e uma inspeção nos materiais que contêm amianto, para avaliar do real risco da sua presença. Aliás é na altura da remoção que existem os maiores perigos e essa é a razão maior para que a remoção nas escolas seja muito pouco aconselhável de concretizar de um momento para o outro. Estes trabalhos devem ser realizados primordialmente nos períodos não letivos, quando podemos condicionar o acesso, criar um espaço de segurança, para nós e para a comunidade escolar, para realizarmos o nosso trabalho em segurança”, explicou Manuel Pedrosa.
Apesar da constante procura pela remoção de placas de fibrocimento, é na data da preparação e da execução que as empresas enfrentam vários entraves, entre eles, a falta de uma certificação da atividade, mas também nas exigências legais em prazos e na elaboração do plano de remoção para a ACT, que é realizado caso a caso. “Gostaríamos que houvesse uma maior liberalização da atividade. As empresas têm os meios, na Fachaimper continuamos a investir na formação dos nossos colaboradores, realizamos uma verificação contínua dos riscos da nossa atividade e portanto, deveríamos ter maior liberdade de atuar no terreno, até para conseguirmos cumprir os prazos que nos são solicitados. Para contrabalançar esta maior liberalização, deveria haver uma maior presença de fiscalização no terreno de trabalho garantindo a moralização e a credibilização dos intervenientes e da atividade de remoção de materiais contendo amianto”.
A Fachaimper marca assim presença nesta importante tarefa de contribuir e colaborar para um ambiente mais limpo e saudável que todos pretendemos deixar para os nossos filhos.