Na data em que se assinala o Dia Internacional do Picante, a IN dá-lhe a conhecer as vantagens deste tempero, que uns amam e outros odeiam.
Há quem ame e quem odeie. Quando se trata de picante as opiniões são extremistas. Ainda não foi explicada o motivo pelo qual algumas pessoas sentem prazer em comer picante, mesmo que isso implique um certo desconforto momentâneo, com a sensação de boca a arder, calor e lábio a transpirar. No entanto, é um facto que já se provaram algumas vantagens para a saúde no consumo de picante. Em declarações à MAGG, a nutricionista Ana Lúcia Silva indicou algumas.
O picante é “anti-inflamatório e antioxidante”. “Tem benefícios ao nível de evitar o stresse oxidativo e ajuda a proteger contra o envelhecimento celular. Além disso, é ainda “termogénico”. Ou seja, provoca um “aumento da temperatura do corpo, o que o obriga a gastar mais energia para repor os valores normais”. Isso traduz-se “num gasto calórico maior” e, logo, na “manutenção de um peso normal”.
Um estudo, realizado em 2017, “concluiu existir uma taxa de mortalidade menor por doenças de coração, ataques cardíacos e enfartes entre aqueles que consumiam malaguetas”, portanto, podemos admitir que é benéfico para o coração e doenças associadas.
Também para a “sensação de dor” o picante parece ser uma boa solução. “A capsaicina pode aliviar artrites reumatoides ou psoríase na forma tópica, ou seja em gel ou pomada. O que acontece é que ela é capaz de influenciar um químico do cérebro, chamado substância P”.
Depois de tantos benefícios, e sobretudo para quem gosta, hoje é o dia certo para fazer um jantar caprichado e redobrar a dose de picante.