Em Belém existe uma clínica dentária que consegue providenciar, no mesmo espaço, tudo o que o paciente necessita usando a tecnologia mais recente do mercado. A Clínica dos Jerónimos pretende chegar a todos os públicos conseguindo mesmo ter um programa de responsabilidade social com protocolos com instituições de apoio a famílias e pessoas carenciadas.
Situada num bairro histórico e charmoso de Lisboa, a Clínica dos Jerónimos atende desde sempre pessoas de classe mais favorecida mas não só, recebendo atualmente muitos dos estrangeiros que nos últimos anos se têm mudado para o nosso país, em especial para esta zona peculiar e simpática da capital, segundo nos conta Bruno Alves, médico dentista e diretor clínico.
Também as faixas etárias atendidas são bastante abrangentes. “Somos, se calhar, a única clínica do mundo que colocou implantes a uma pessoa com 100 anos”, refere o mesmo, explicando tratar-se de um paciente que sentiu a necessidade de mesmo numa idade avançada reabilitar o sorriso e a mastigação.
Isto tudo para dizer que o “paciente padrão” está a mudar “radicalmente. Houve uma mudança no mindset [mentalidade] da população. Tenho cada vez mais a ideia que não só a saúde oral do paciente está a mudar, como o cuidado com o próprio e até a noção da necessidade de reconhecimento pelos outros. E começa também mais cedo. O paciente vem quando deteta a situação e não no extremo”.
A Clínica dos Jerónimos está completamente apetrechada com toda a tecnologia disponível no mercado para que o paciente tenha o melhor tratamento e sinta que é único. Cada situação é avaliada em exclusivo, sendo o paciente tratado com tudo o que de mais recente há no mundo da Medicina Dentária: TAC, laser de tratamentos, branqueamentos dentários, cirurgia e um completo sistema de reabilitação que vai do scanner intra-oral (evitando-se os desconfortáveis moldes) à fresadora de cerâmica para a confeção das coroas e facetas sobre dentes ou implantes.
A Clínica dos Jerónimos tem uma equipa multidisciplinar e experiente, especializada na reabilitação oral sobre dentes e implantes; na ortodontia, com especial enfoque na técnica de alinhadores transparentes (invisalign); e na odontopediatria (tratamento de crianças e adolescentes), além de ter um laboratório próprio capaz de produzir os trabalhos com o máximo de qualidade e rapidez – no mesmo dia, caso seja necessário.
Esta tecnologia está presente em todos os passos que o paciente dá na clínica desde que entra. Mas, como refere Bruno Alves, “acreditamos muito numa relação de proximidade. O paciente passa a fazer parte da ‘família Clínica dos Jerónimos’ a partir do momento em que atravessa a porta pela primeira vez.” A experiência é “muito mais que ir ao dentista tratar um dente. É partilha, são sorrisos e, claro, o que o trouxe cá, a sua saúde oral.”
O projecto Clínica dos Jerónimos iniciou-se em agosto de 2012 e a partir da ideia do médico dentista que, trabalhando em Belém desde 2001, decidiu-se por um projeto próprio para dar resposta à solicitação de inúmeros pacientes e amigos, contando hoje já com mais de 6000 pacientes.
Os atuais protocolos da clínica incluem Médis, Multicare e Medicare, bem como dois dos principais sindicatos da polícia ASPP/PSP e SPP/PSP desde 2017. Atualmente encontra-se em andamento o projeto de acordo com a ADSE.
De destacar a componente social da Clínica dos Jerónimos, na pessoa de Bruno Alves. É o médico dentista que recebe, por semana, três ou quatro utentes de instituições sociais. “Infelizmente não consigo fazer mais porque sou só eu a efetuar este serviço”, lamenta.
Ainda assim é um trabalho hercúleo, quer no esforço, quer na causa. “A clínica tem um programa de voluntariado social, com base em protocolos com o CASA (Centro de Apoio ao Sem-Abrigo), CASA Amiga e a Comunidade Vida e Paz, onde faz tratamentos sem custos aos utentes destas instituições. Fazemos esse trabalho desde o início. É a maneira que encontrámos de devolver à sociedade o que recebemos ao longo destes sete anos”.
O contacto é direto com as instituições. “Para a primeira consulta de cada utente um técnico contacta-nos, faz o agendamento e na clínica fazemos a avaliação e tratamentos como a qualquer outro paciente”. Por vários motivos, estes utentes não têm uma saúde oral tão cuidada, mas o resultado é sempre o mesmo: a satisfação. “São pacientes que saem daqui diferentes, bem mais felizes, voltando mais tarde para contar que com a nossa ajuda já arranjaram emprego ou mesmo namorado/a. Não há dinheiro que pague isto. Infelizmente o Serviço Nacional de Saúde não consegue dar resposta a todos e tentamos assim fazer a nossa parte”, elucida.
Ciente da mudança de paradigma do paciente, que agora é muito mais informado, Bruno Alves explica que o paciente valoriza bastante mais a estética mas também a função. “O nosso paciente já sabe que necessita de todos os dentes para a mastigação e que só desse modo consegue aliar beleza e saúde, chegando já muitas vezes com uma ideia bastante precisa daquilo que vai necessitar”.
A clínica encontra-se aberta de segunda a sexta-feira das 08h00 às 22h00 para poder atender mesmo em horário pós-laboral.
O resultado de todo este esforço está à vista: o sorriso dos pacientes ao saírem da clínica.