O Teatro Aberto, em Lisboa, vai começar a emitir registos de arquivo de alguns dos seus espetáculos a partir do seu website. A iniciativa chama-se #teatroemcasa e simboliza “um abraço da equipa do Teatro Aberto” aos espetadores que estão em casa por força das medidas de contenção face ao coronavírus.
“A Mentira”, de Florian Zeller, estreia o cartaz da iniciativa do Teatro Aberto, e ficará ‘em cartaz’ até 25 de março, na Internet, através do ‘site’ desta companhia de Lisboa.
Suceder-se-ão “A Verdade”, também de Florian Zeller, de 26 de março a 01 de abril, “Vermelho”, de John Logan, de 02 a 08 de abril, “Noite Viva”, de Conor McPherson, de 09 a 15 de abril, “O Preço”, de Arthur Miller, de 16 a 22 de abril, e “Amor e informação”, de Caryl Churchill, de 23 a 29 de abril.As duas primeiras peças deste ciclo são protagonizadas por Joana Brandão, Miguel Guilherme, Patrícia André e Paulo Pires, e foram estreadas no Teatro Aberto, em dezembro de 2018, de modo a estabelecer um contraponto de relações familiares, entre dois casais de amigos.
“Põem-se as variáveis do que será verdade e do que será mentira à discussão, e demonstra-se como a arte de representar se pode desdobrar em múltiplos sentidos”, disse então a companhia à agência Lusa.
Todas as peças integradas neste ciclo foram encenadas por João Lourenço, estiveram em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, em temporadas recentes, durante as quais foram feitas as gravações, e mobilizaram atores como António Fonseca, João Perry, Marco Delgado, São José Correia, Rui Mendes, Vítor Norte, António Fonseca e João Vicente, Ana Guiomar, Francisco Pestana, Irene Cruz, Melim Teixeira, Paulo Oom, Rui Neto e Teresa Sobral.
“Estamos certos de que os nossos espectadores gostarão de relembrar estas peças”, conclui o comunicado do Teatro Aberto, que espera “retomar a atividade ao vivo, assim que estiverem reunidas asa condições necessárias”