Uma intermediária de crédito que abre portas numa pequena capital de distrito em plena crise financeira de 2013 só poderia ser resiliente – mesmo nestes tempos de pandemia -, muito graças à responsável que, também ela, arriscou depois da crise de 2008. Alexandra dos Santos, diretora de agência da Decisões e Soluções de Bragança, deu-nos a explicação para o sucesso: um aconselhamento personalizado com soluções 360º ao cliente.
Como surgiu a DS Bragança? Porquê a escolha da rede DS?
A DS BRAGANÇA surge por intuição e algum desconforto por ter deixado de estar no ativo e ter sofrido uma rescisão de contrato aquando da crise financeira em 2008. A DS vem como escolha, atendendo ao meu percurso profissional na área financeira (ex-gerente bancária), com o qual me identificava e me sentia bastante confortável e segura para abraçar um projeto arrojado em plena crise financeira (2013).
Que soluções de crédito oferecem, além da consultoria imobiliária?
As soluções de crédito que oferecemos são bastante diversificadas, pois o nosso parceiro de negócio, na sua maioria, é a Banca, pelo que trabalhamos o cliente nos 360º. Ajudamos as pessoas a ter melhor qualidade de vida nas soluções que lhes apresentamos. O cliente é a nossa prioridade!
Fazemos consultoria de crédito, apoiamos o cliente particular no apoio ao crédito e nas melhores soluções de mercado e trabalhamos o cliente na ótica do investimento. Desenvolvemos um serviço de excelência, sempre na ótica de satisfação dos que nos procuram, os tão importantes clientes.
Que tipo de vantagens oferecem ao vosso cliente?
A grande mais-valia é poder usufruir de um serviço que lhes permite ter as melhores soluções de mercado a nível de crédito, dos seguros, sejam eles relacionados com a compra de imóveis ou sejam apenas um seguro de um automóvel, acidentes de trabalho ou responsabilidade civil, por exemplo.
A nossa carteira de clientes é muito diversificada. No entanto, o maior leque de clientes é particular.
Um crédito pode ser uma boa opção de poupança? Como encaram o crédito consolidado?
Sim, claro que sim. Imaginemos na ótica do arrendamento. Qualquer cliente que compre casa neste momento ganha e poupa dinheiro face ao valor das rendas que se praticam atualmente. A diferença é significativa.
Por outro lado, na ótica do investidor, qualquer cliente que tenha poupanças e queira investir num imóvel para arrendar e recorrer em parte a crédito consegue ter taxas de juro atrativas com o valor da renda que recebe. Pois neste momento as taxas de juro das aplicações financeiras são muito baixas e as do crédito bastante convidativas para contrair empréstimos.
A principal vantagem de os clientes fazerem o crédito consolidado é que ficam a pagar uma prestação mais baixa face à soma das prestações do crédito que está a liquidar.
Existem atualmente pessoas que ainda se sentem sufocadas com os créditos contraídos, pelo que o nosso apoio é fundamental. O meu maior orgulho é conseguir ver a felicidade na cara das pessoas quando sentimos que, nas suas vidas, fizemos e conseguimos ser diferentes.
Tem notado um maior aumento na procura do crédito por parte das famílias portuguesas? Que tendência nota nesta altura de pós-COVID-19?
Nesta fase sim. O mercado está otimista e não sentimos que o crédito tenha sofrido retrocesso. Antes pelo contrário. Os bancos querem emprestar dinheiro e os clientes estão a aproveitar as taxas atuais, que ainda são atrativas para contrair empréstimos. A DS, neste momento, está com crescimentos consideráveis na concessão de crédito face ao ano anterior, precisamente pela conjuntura favorável.
Notamos um crescimento acentuado em todas as áreas. Temos feito negócios com pessoas que vêm do litoral do país para compra de moradias para remodelar e transformar em casas de férias. Com os investidores é para compra de imóveis usados que remodelam para arrendamento e vendas de imóveis para habitação própria. E também com turistas que se vêm instalar nas aldeias limítrofes e procuram casas pequenas com espaços verdes para desfrutar da natureza.
Que consequências prevê para a DS Bragança, após a epidemia do novo coronavírus?
Estou otimista, acredito num futuro promissor com crescimento acentuado até ao final deste ano. O pós-COVID fez-nos refletir, olhar para o cliente de uma forma mais humana, pelo que estivemos sempre presentes e isso tem feito a diferença na procura dos que nos veem como um parceiro (familiar), que os pode ajudar na concretização de um objetivo.
Temos um know-how que nos diferencia. As pessoas reconhecem-nos valor e procuram-nos no sentido de ajuda. Acreditamos no futuro e estamos cá de pedra e cal para marcar a diferença, numa cidade pequenina como Bragança.
Faça um pequeno resumo do percurso profissional da Alexandra dos Santos até chegar a diretora da DS Bragança.
Com 21 anos entrei no mercado de trabalho como funcionária bancária. Durante 19 anos todo o meu percurso profissional foi na Banca, ligada à área financeira e liderança de pessoas. Acabei o meu percurso bancário em 2012 (devido à crise financeira). Um trauma, pois sempre tive orgulho no meu percurso profissional. A veia comercial está-me no sangue e até hoje identifico-me muito com a mesma.
Após um período de reflexão e atendendo à conjuntura de então, decidi abraçar o projeto da DS uma vez que as áreas de negócio que desenvolve são um complemento às áreas de negócio da Banca, logo este projeto, no meu entender, teria tudo para ser o meu negócio, aquele que me levaria a patamares de excelência com que sempre sonhei!
E aqui estou eu, desde há sete anos, com a minha loja a dar frutos do muito trabalho que vamos desenvolvendo no dia a dia.
Estou de coração neste projeto, acredito que muito mais poderemos fazer e desenvolver para ajudar pessoas, pois esse é o nosso grande objetivo. As pessoas são a nossa prioridade e a sua qualidade de vida depende muitas vezes de nós!
Temos essa missão bem presente, acreditamos nas nossas capacidades e formas de trabalhar sempre na ótica daqueles que nos procuram, quer seja para comprar casa, fazer um simples seguro, vender um imóvel, comprar um terreno ou fazer um investimento.