Do ponto de vista das empresas, o desafio mais imediato para 2022 é o de reequilibrarem os seus balanços, para serem capazes de investir e assim impulsionar a recuperação e melhorar a sua capacidade competitiva.
Daí a importância de pôr no terreno instrumentos, de natureza financeira e fiscal, dirigidos ao reforço do capital das empresas.
As empresas terão de adequar e programar novos investimentos face à incerteza dos mercados e aos desafios da transição digital e tecnológica, da economia circular e da descarbonização.
Daí a importância executar de forma inteligente e eficiente o PRR e preparar convenientemente o Portugal 2030, apoiando as empresas nesse esforço de investimento.
Não menos importante é a prioridade das empresas se dotarem de recursos humanos com as competências necessárias para se modernizarem e responderem a estes mesmos desafios.
Daí a necessidade de um exigente processo de qualificação e requalificação da força de trabalho e da sua permanente adequação às necessidades das empresas.
A resposta a estes desafios está, em grande medida, nas mãos das empresas, que apesar de toda a adversidade, permanecem empenhadas em participar na recuperação e transformação da economia. No entanto, esta resposta será condicionada pela orientação que for dada à política económica e pela dimensão, rapidez e eficácia das medidas que forem colocadas no terreno