A Quetzal faz regressar às livrarias nacionais a autobiografia de Simone de Beauvoir – “Memórias de Uma Menina Bem-Comportada”. Um nova edição, com tradução de Maria João Remy Freire, é publicada a 28 de setembro.
“Memórias de Uma Menina Bem-Comportada”, de Simone de Beauvoir, foi publicada em 1959 e só chegou a Portugal depois do 25 de Abril de 1974. O grande sucesso internacional regressa no dia 28 de setembro às prateleiras das livrarias portuguesas. Ao fim de quase 50 anos surge uma nova edição, a cargo da Quetzal e a tradução é de Maria João Remy Freire.
A autora utiliza esta obra como uma caixa de memórias, sendo narrada a sua infância, adolescência e juventude “no seio de uma família burguesa, sem dinheiro ou posição”. A sua melhor amiga, Zaza, toma também um importante papel nesta narrativa, sendo essencial para entender o desenvolvimento de Simone de Beauvoir.
“A mulher anticonformista, ambiciosa e socialmente empenhada”, tal como carateriza a Quetzal, provém do seu crescimento e tudo é explicado neste “relato apaixonante”.
O Télerama interpreta como “Rápido, límpido, profundo” e o L’Express considera que “Ela quis dizer tudo, tudo”.
Simone de Beauvoir formou-se em Filosofia, mas foi muito além disso. A revista política “Les Temps Modernes”, fundada pelo seu marido, Sartre, e por Merleau-Ponty, foi editada pela própria. Chegou a ser ativista no movimento Francês, em 1970, de emancipação das mulheres e ganhou o Prémio Goncourt com a obra “Os Mandarins”, em 1954. Escreveu também “As Inseparáveis”, “O Segundo Sexo”, volume 1 e 2, e o “Mal Entendido em Moscovo”.