O Iscte Executive Education lançou este mês o livro “88 Vozes sobre Inteligência Artificial”. A estas 88 personalidades de diversas áreas profissionais foi-lhes colocada uma questão e todos ajudaram a responder: “o que fica para o homem e o que fica para a máquina?”
A inteligência artificial é um tema popular nos dias de hoje, estando já presente em pequenas atividades do nosso quotidiano. No entanto, ainda há muito a saber sobre esta área: muitas questões são colocadas, receios são levantados e a pesquisa científica e tecnológica é cada vez mais constante. A maior inquietação do cidadão é se a inteligência artificial e as máquinas que a integram podem substituí-los em tarefas principalmente relacionadas com o trabalho. Empresas, universidades e outras instituições já se sentem impactadas com esta nova tecnologia, e a população? A principal questão que se coloca é: “O que fica para o homem e o que fica para a máquina?”.
O Iscte Executive Education desafiou 88 personalidades a responder a esta questão, expondo as suas principais ideias e conceções da inteligência artificial, partilhando a sua experiência e apresentando propostas de soluções para o futuro. Este processo resultou em “88 Vozes sobre a Inteligência Artificial”, que já se encontra à venda nas livrarias nacionais desde o dia 10 de outubro. A editação é de Francisco Camacho e a coordenação de Mónica Bello.
Estas personalidades assumem o papel de profissionais de diferentes ramos da sociedade, desde a economia ao direito, artes, arquitetura, gestão, empreendedorismo, educação, indústria, tecnologia e segurança, entre outros.
“Amanhã poderemos viver num mundo futurista mas criado pelas máquinas, obedecendo aos seus estímulos e desígnios. É possível evitar tal distopia? É duvidoso”.
Leonel Moura, Artista plástico
“Como educador e cidadão vejo um risco verdadeiramente assustador que não podemos correr, que é o de acreditarmos que a IA dispensa a aprendizagem e o saber”.
João Paulo Costeira, Professor no Instituto Superior Técnico
“Mais do que aprender o ‘último grito da moda’, importa adquirir a capacidade de aprender”.
Inês Lynce, Presidente do INESC-ID e codiretora do Programa Carnegie Mellon Portugal
“O futuro não é o carteiro que toca sempre duas vezes. O futuro não é sequer educado“.
Edson Athayde, CEO e diretor criativo da FCB Lisboa