O Convento de São Francisco em Coimbra receberá, a 20 de fevereiro, um debate intitulado “Que rumo para a Justiça em Coimbra? – O novo Campus da Justiça”. O centro do debate é o futuro do Palácio da Justiça de Coimbra, sendo apresentadas, na parte da manhã, soluções técnicas, e durante a tarde, decorrerá um debate com a participação dos candidatos por Coimbra às Eleições Legislativas.
“Que rumo para a Justiça em Coimbra? – O novo Campus da Justiça” é o nome do debate e iniciativa promovida pela Câmara Municipal (CM) de Coimbra, a Universidade de Coimbra (UC), através do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia e da Faculdade de Direito, o Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra e o Tribunal Administrativo e Fiscal.
O evento, de entrada livre, realizar-se-á no dia 20 de fevereiro, na Sala Mondego do Convento São Francisco, estando dois principais momentos planeados. O primeiro decorre entre as 09:30 e as 12:15 horas, e será lugar de discussão das soluções técnicas e arquitetónicas para o Novo Complexo Judicial, isto é, o Palácio da Justiça de Coimbra. Também serão expostas seis dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura, relacionadas com o futuro do Palácio da Justiça.
O segundo momento, das 14:30 às 17.30 horas, irá promover um debate democrático com os candidatos por Coimbra às Eleições Legislativas de Março deste ano. O objetivo passa por haver um “compromisso solene sobre o futuro da justiça em Coimbra”, afirma o presidente do Município de Coimbra, José Manuel Silva.
O autarca ainda destaca exemplos de atuação do atual governo que demonstra o desapreço para com Coimbra, como é o caso do Novo Tribunal Central Administrativo em Castelo Branco ou o Pólo norte do Centro de Estudos Judiciários. “Não estamos tranquilos relativamente ao futuro do Palácio da Justiça, que aguarda obras há 50 anos, e estamos numa altura propícia a este debate”, ressaltou.
Desde 1928 que o Ministério da Justiça detém o edifício onde se localiza o Palácio da justiça e que, nos dias de hoje, necessita de obras urgentes. Também foi sugerido ao Ministério da Justiça, há alguns meses, a relocalização provisória do Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra, mas até agora ainda não foi obtida qualquer resposta.