Atualidade Notícias Turismo

Em agosto é possível conhecer a Serra da Estrela de outra perspetiva

O Centro de Interpretação da Serra da Estrela lança o desafio a quem é fascinado por natureza a conhecer a cordilheira montanhosa através de percursos pedestres organizados. Quem se tiver inscrito previamente, ao longo das cinco quartas- feiras do mês de agosto vai ter a possibilidade de integrar a iniciativa que dá a conhecer os encantos de cinco trilhos distintos do Parque Natural.

Nos dias 3, 10, 17, 24 e 31 de agosto, os amantes de pedestrianismo vão ter a oportunidade de conhecer a montanha mais alta de Portugal Continental – a Serra da Estrela – a partir de cinco percursos pedestres diferenciados, um por cada quarta-feira.

O primeiro trilho, a 3 de agosto, terá como pano de fundo a Lagoa do Peixão, uma das quatro maiores lagoas naturais da Serra da Estrela, tendo origem na ação dos gelos glaciários do último período frio. Na sua envolvente encontram-se alguns dos cenários de montanha de maior imponência, tais como o Cântaro Gordo, o Fragão do Passarão e o vale da Candeeira.

Durante a II Guerra Mundial houve uma intensa exploração de metais, como o volfrâmio e o estanho, na encosta da aldeia de Sazes da Beira. Inspirado neste acontecimento, no segundo percurso, intitulado Rota do Volfrâmio XL, vai ser possível descobrir inúmeros vestígios destas antigas minas e caminhar por uma paisagem dominada por pinhais e socalcos agrícolas.

No vértice geodésico Estrela situa-se o ponto culminante de uma extensa área aplanada denominada de Planalto Superior da Serra da Estrela. É nesta área, onde são numerosos os vestígios glaciários e uma flora e fauna selvagens, particularmente bem adaptadas ao ambiente de altitude, que vai decorrer o terceiro trilho, a 17 de agosto. O Covão d’Alva, os poços de Loriga e a parte superior da Garganta de Loriga sobressaem-se entre os locais mais relevantes a visitar.

Sob o mote da Rota da Caniça XL, o principal destaque do quarto itinerário é o Souto da Lapa, com castanheiros centenários, que asseguram o habitat de uma grande diversidade de espécies de fauna e flora, algumas raras em Portugal.

A 31 de agosto realiza-se, na envolvente do Vale do Rossim, o último percurso, cognominado Penhas Douradas. Abrangendo uma paisagem onde predominam as formas caraterísticas do modelado granítico, aqui será possível descobrir mais uma série de ícones da região.

O custo de inscrição nesta iniciativa, sempre com início às 9:30, é de cinco euros e inclui seguro. A atividade inicia-se com um mínimo de seis e um máximo de 15 participantes, com idade superior a 12 anos.