O nome da empresa evidencia de imediato aquilo a que se propõe – Recuperar a liberdade financeira dos seus clientes. A Financial Liberty é uma intermediária financeira especializada em crédito consolidado, uma forma de empréstimo pessoal que lhe permite juntar todos os seus créditos num só, passando a ter uma só mensalidade e reduzindo encargos. Vanessa de Oliveira e Fernandes é a CEO desta empresa totalmente portuguesa, servida por uma equipa experiente, com mais de dez anos de experiência. Entre vários conselhos sobre finanças pessoais, a Diretora Geral revela-nos que este será um ano de implementação de vários projetos que já tinham em mente desde o lançamento da empresa no mercado.
A Financial Liberty é uma empresa portuguesa na área da mediação de créditos e apoio jurídico, com uma equipa de profissionais com mais de dez anos de experiência. Como tem sido este percurso?
O percurso da Financial Liberty tem-se revelado cada vez mais interessante e desafiante, na medida em que o nosso principal foco é ajudar quem nos procura. Como tal, tem sido um desafio encontrar para a nossa equipa colaboradores que partilhem dos mesmos valores, nomeadamente ajudar o próximo.
Sendo o sector da mediação de créditos um dos mais competitivos, como é que descreve o crescimento da Financial Liberty?
Temos optado por um crescimento sustentável. Não consideramos que exista competitividade neste sector, mas sim que existe complementaridade de serviços, nas diversas soluções direcionadas para o cliente.
A satisfação do cliente é a vossa principal missão. Qual é a importância desta premissa no mundo dos negócios e como é que garantem o seu cumprimento?
Sem dúvida que a satisfação do cliente é umas das nossas principais missões. A Financial Liberty aparece
no mercado pela vontade que tinha de ajudar quem nos procura a encontrar uma solução financeira. Como sabemos a condição financeira pode, muitas vezes, influenciar outros campos da vida de cada pessoa. Quando existe instabilidade financeira vemos, muitas vezes, relações pessoais e profissionais serem afetadas.
Estando num ramo sensível em que para os portugueses é, muitas vezes, a última porta a bater, quais são as maiores dificuldades por que passam os vossos clientes e que soluções conseguem oferecer?
Bem, antes de mais tentamos não ser a última porta onde bater. O cliente deve recorrer a nós muito antes de entrar em incumprimento, ou até mesmo antes de entrar numa situação de sobre-endividamento. Sendo que é recorrente chegarem até nós nesta última condição. Aquilo que sugerimos é que, mesmo quando existe um ou dois créditos, ao ser necessário um segundo ou um terceiro, que recorram imediatamente a nós. Pois no crédito consolidado é possível solicitar liquidez adicional. Portanto, já existindo um crédito, se preciso de outro deve ser avaliada a possibilidade de juntar o já existente ao novo valor que pretende.
Sendo esta uma solução muito procurada por pessoas que pagam vários créditos em simultâneo, como funciona o crédito consolidado? Quais são as principais vantagens?
O crédito consolidado, passa por juntar todas as prestações numa única, passando a ter um único dia para pagamento e um único encargo. Situações em que verificamos que existe um crédito já com elevada maturidade, portanto a chegar ao final ou com taxa muito reduzida, podemos optar por o deixar excluído, se for vantajoso para o cliente. No crédito consolidado, não obstante juntar-se todos os créditos, como referi anteriormente, é possível solicitar liquidez adicional para algum projeto, evitando assim a existência de dispersão de crédito. Uma das principais vantagens é poder reduzir o encargo mensal, permitindo assim uma melhor qualidade na vida financeira. Com esta redução apelamos sempre à possibilidade de constituir uma poupança para evitar futuros financiamentos ou, em caso de estes serem necessários, em menores valores. No crédito consolidado existe sempre a possibilidade de o cliente optar por amortizações ao longo do financiamento, reduzindo assim o tempo e consequentemente o montante imputado ao cliente no final será mais reduzido. Mas o mais importante é conseguir ter mensalmente uma prestação que se enquadra nas suas possibilidades económicas.
Neste momento em que estamos praticamente numa era pós-covid, o perfil dos vossos clientes sofreu alterações?
O perfil de clientes tem-se mantido, mas reconhecemos que a literacia financeira tem vindo a ser um pilar cada vez mais acentuado nos nossos clientes. Portanto já nos procuram mesmo sem estar numa situação de sobreendividamento. Dou como exemplo clientes com um crédito mas que precisam de outro, já tomam a iniciativa de tentar manter apenas um, mesmo com um acréscimo de capital. O que para nós é muito positivo, pois revela um maior conhecimento por parte da população, embora reconheçamos a importância das nossas formações em Literacia Financeira.
Há cerca de dois anos a Financial Liberty conseguiu aumentar o número de colaboradores e consequentemente mudar para novas instalações. Quantas pessoas neste momento fazem parte da equipa? Quais são os atributos principais que a distinguem?
Neste momento a equipa é composta por doze colaboradores, sendo que estamos novamente a
aumentar a equipa, pretendo atingir os quinze colabores. A mudança de instalações já ocorreu. Estamos a considerar no atual número de colaboradores também a equipa de marketing. Os atributos que distinguem os colaboradores da Financial Liberty passam por ter como principais valores a preocupação por quem nos procura, a humildade e ser desprovido de julgamentos aos outros.
Falando agora sobre um tema de grande importância, especialmente neste mês de março, quais são as dificuldades que enfrenta, sendo mulher, neste tipo de mercado de trabalho?
Francamente não sinto especiais dificuldades por ser mulher, trabalhamos com parceiros extraordinários que me respeitam de igual forma. Com os colaboradores e os próprios clientes também não sinto qualquer dificuldade. Aliás, é algo que nem pensamos, o respeito de quem trabalha connosco é intrínseco. Sou mulher e sou CEO da Financial Liberty, no entanto temos estado sempre acompanhados do nosso CMO, o Eng. Celso Fernandes, que de facto tem tido um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento da Financial Liberty, sendo que cada vez mais tem sido uma presença assídua. Uma prova de que Homem e Mulher conseguem conciliar-se profissionalmente, sem que o género interfira.
Na sua opinião, quais são as perspetivas futuras para as mulheres portuguesas neste ramo? Considera que vamos ver resultados transformadores nos próximos tempos?
Eu penso que já temos igualdade dentro desta área e que neste momento as oportunidades são dadas de igual forma. Inclusive nós, enquanto empresa, recrutamos por aquilo que têm como valores e não pelo género feminino ou masculino. Temos em média o mesmo número de colaboradores do género feminino e do género masculino, mas trata-se de um mero acaso.
Falando ainda no futuro, gostaria de partilhar alguns projetos que tem em mente em relação à empresa?
Nós já temos alguns projetos em mente, desde o nosso lançamento no mercado, no entanto é este ano que os iremos implementar. Durante este ano vamos ter vários serviços que pretendemos complementar à nossa área, sempre na perspetiva da poupança para o cliente e que estes atinjam a sua liberdade financeira com a Financial Liberty.