Há 28 anos no mercado, a TPMc conta com uma equipa experiente, que apresenta as melhores opções para quem pretende tornar-se num investidor de sucesso, na ilha da Madeira. Tânia Castro integrou o projeto há 18 anos e, atualmente, é Sócia-Gerente e Diretora Geral da empresa.
A função que Tânia Castro desempenha passa “muito” por promover e dar a conhecer oportunidades de negócio, participar em conferências e reunir com potenciais clientes e investidores. Para além disto, gere departamentos e equipas, analisa o mercado, comparando preços e serviços, altera procedimentos, define e redefine estratégias. O objetivo é “conseguir, todos os anos, resultados que vão ao encontro do cliente, do mercado e dos objetivos de crescimento consolidado da nossa empresa”, refere.
Quando passou a liderar o projeto assistia investidores estrangeiros que pretendessem “investir, desenvolver negócios e/ou viver na Madeira”, bem como portugueses que se quisessem internacionalizar, mas que viam na análise dos melhores mercados uma dificuldade. “Ao longo destes anos fui construindo uma rede de contactos nacionais e internacionais que permitissem à TPMc prestar um serviço com cada vez mais qualidade e sapiência”, reitera.
A velocidade a que o Mundo evolui “é impressionante” e as condicionantes que surgem ao longo do tempo, como é o caso da Pandemia de Covid-19 e da Guerra na Ucrânia, tornam a atividade deste setor ainda mais difícil. “Tivemos de nos readaptar ao mundo como ele é agora, cheio de urgência… Os clientes querem as informações e respostas na hora e as decisões são tomadas rapidamente.”
Muito graças à Pandemia ter trazido uma nova perspetiva ao mercado, em que as pessoas passam a dar “mais importância ao local onde vivem e trabalham”, nos últimos três anos, a empresa passou de uma “quota de trabalho quase a 100% no Corporate Internacional, para adicionar Corporate Nacional. Os próprios negócios mudaram, assiste-se a um boom na área dos IT, NFT ́+s, virtual currency e e-business”.
Para a Diretora Geral, tentar acompanhar a mudança é uma necessidade para qualquer empresa que pretenda crescer e manter-se no mercado. Para tal, considera necessário possuir bases sólidas e uma estrutura de “conceito ético e profissional, usando ferramentas como a formação, a melhoria das condições das equipas e a qualidade do serviço”. Uma vez que o equilíbrio é visto como fundamental para o desempenho dos trabalhadores, adotaram o término da semana às 13 horas de sexta-feira, possibilitando fins de semana maiores, com mais tempo para cada um usufruir.
São as equipas de sucesso que contribuem para o bom desempenho das empresas. Na opinião de Tânia Castro, a chave para esse sucesso está “na persistência, no estudo, em mais persistência, na qualidade, no serviço e em mais estudo”. Visto que vivemos num mundo cada vez mais global e numa época onde impera a mudança, “a atualização e o estudo são essenciais”. Daí apostarem e financiarem, durante o horário de trabalho, a formação das equipas em línguas estrangeiras, nomeadamente em inglês e francês.
“Saber falar português não é suficiente. A qualidade do serviço passa também por falarmos a mesma língua que o cliente, por sermos claros, concisos e transparentes e por nos conseguirmos adaptar quando as condições mudam. É essencial perceber o que faz girar o mundo, quais as novas tendências de negócio e quais as faixas etárias dos investidores”, sublinha.
O que distingue o mercado português dos restantes, “depende muito do setor de atividade. Neste momento, Portugal distancia-se de vários países no setor imobiliário e no turismo”. Dispõe de um regime fiscal individual “muito interessante”, em comparação com os restantes países da Europa, o que faz com que seja uma das atrações para muitos nómadas digitais. “Tem cerca de 80 Tratados de Dupla Tributação assinados, muitos dos quais com ‘países target’ em termos de investimento e recursos naturais, como é o caso de Angola, Moçambique, Peru ou China”.
Particularmente, a Madeira apresenta um regime de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) de 14,7% para o regime geral, o que lhe possibilita concorrer com qualquer jurisdição internacional. Tem, ainda, o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) que, a nível internacional, permite atingir os 5% de taxa de IRC. “Se juntarmos todas estas condições fiscais, individuais, com a qualidade de vida, então estamos perante um mercado que, sem sombra de dúvida, destoa pela positiva em relação aos restantes”.
Ainda a propósito da Madeira, o facto de ser um “paraíso à beira-mar plantado” influencia na hora de decidirem investir na ilha. No ponto de vista de Tânia Castro, tal acontece porque é bastante fácil trabalhar e viver na Madeira. “Temos um ambiente cosmopolita, com uma qualidade de vida que na Europa é muito difícil de encontrar. As nossas redes de comunicação funcionam muito bem, a Universidade da Madeira tem vários protocolos de colaboração com outras universidades e conseguimos formar profissionais de topo”.
Em jeito de apoio à economia e às empresas da Madeira, considera “essencial e urgente desburocratizar, ou seja, tornar tudo o que é procedimento público eficiente e simples”.
A nível de balanço, para a Sócia-Gerente da TPMc, 2022 foi, provavelmente, um dos anos mais difíceis de ultrapassar, por ter estalado uma guerra, ainda a Pandemia não estava terminada. Tudo isto fez com que fossem aplicadas mudanças estruturais, alterando a forma de trabalhar, adaptando os setores, formando mais as pessoas e fazendo com que se mantivessem motivadas. “Tudo sem baixar o nível de qualidade nem a carteira de clientes”.
Para 2023, os objetivos já estão definidos e as expectativas “são boas”. Pretendem consolidar as equipas e os setores e continuar a dar resposta ao mercado. O objetivo final passa sempre por se tornarem num parceiro para os clientes, com um serviço “ao mais alto nível”.