Vidraria em Sequeira, Braga, é a responsável pela execução de projetos de renome como a Sanjotec, o centro de estágios do Benfica e o museu do FC Porto. Com 30 anos de existência orgulham-se também da certificação de qualidade CEKAL.
A história da Vidraria Bracarense começa como tantas outras empresas em Portugal: um único sócio-gerente, José Maia, que já tinha estado na indústria de transformação de vidro através da firma VIMAIA. Foi em 1990 que a Bracarense viu a luz do dia, já com esse nome, pronta para a sua principal atividade assente na lapidação, arestas, foscagem, corte e colocação de vidro.
A funcionar atualmente numas instalações com cerca de quatro mil metros quadrados construídas de raiz em Sequeira, Braga, e com um nome bem explícito poder-se-ia pensar que esta vidraria apenas atuaria com força naquela zona. Sim, a maior parte dos projetos que têm são pedidos pelas autarquias minhotas, como é o caso das escolas, mas não é só. Podemos ver a ‘mão’ da Vidraria Bracarense em localidades e projetos tão distintos como o Centro Empresarial e Tecnológico de S. João da Madeira (Sanjotec); a Academia de Ginástica de Guimarães; o Instituto de Design de Guimarães; a Porto Business School, junto ao NorteShopping; o parque tecnológico de Bragança, Brigantia Ecopark; a loja do Sporting Clube de Braga; o museu do FC Porto e o centro de estágios do Sport Lisboa e Benfica no Seixal. Em comum o vidro plano transformado e colocado pela empresa, atualmente gerida por José Maia e o filho Diamantino Maia.
Além da qualidade do produto – ou não fossem eles membros da rede SGG CLIMALIT, sendo um dos fabricantes do vidro duplo criado e registado pela Saint-Gobain Glass -, têm respondido com eficácia e rapidez a desafios exigentes, independentemente do ponto do país onde está a obra. “Trabalhamos muito para Lisboa, por exemplo. Quando há serviços fora, preparamos tudo aqui, mandamos em camiões e fica lá uma equipa a montar, até porque temos a nossa própria equipa de aplicação. No caso do Seixal fizemos tudo num mês e meio. No Museu do Porto, os vidros esféricos exigiram uma preparação técnica bastante qualificada”, explicou Diamantino Maia, um dos sócios-gerentes, continuando: “A Academia de Guimarães tem uma pala em vidro que cumpre determinadas características a nível de sombreamento e caixilharia em sistema VEC”.
No entanto, o destaque vai, sem sombra de dúvida, para a Sanjotec. “Foram 2600 m2 produzidos e aplicados em dois meses”, lembrou. Resultado? Prémio ‘Melhor Solução em Vidro’ 2016 atribuído pela CITAV e Revista Arquitectura en Vidrio.
Com uma equipa de 45 funcionários, apoiada em equipamentos tecnológicos modernos, tais como a máquina de corte, máquina de vidro duplo e triplo com enchimento a gás e o forno de têmpera, é natural que continuem a ser sinónimo de sucesso ao fim de 30 anos de existência. Prova disso é o reconhecimento do organismo francês que emite certificados de produtos para fabricantes de vidros isolantes e temperados. “Além de sermos da rede CLIMALIT, temos a certificação de qualidade CEKAL, essencial para trabalhar no mercado francês”, disse Diamantino. É que em Braga a porta está sempre aberta para o mundo.