De um passado consolidado no setor prestamista, a Azevedo e Pinto & Jesus, nascida em 1951, em Lisboa, fez do presente uma aposta de futuro. O trabalho passa ainda por conquistar novos clientes e de mostrar que este é um setor credível e com imensas vantagens para os clientes. Se pretende fazer um empréstimo com a utilização de joalharia e relojoaria tem de ficar a conhecer a Azevedo e Pinho & Jesus (APJ).
A APJ tem uma vasta experiência. A operar desde 1951 como tem sido o vosso trajeto? Quais os marcos mais importantes para a consolidação da APJ no mercado?
O trajeto da APJ tem sido pautado por um caminho sempre com os olhos postos no futuro, fazendo jus ao lema ‘Somos uma Empresa de Confiança’, desde 1952. Caminhamos lado a lado com os nossos clientes de maneira a que consigam ultrapassar fases pontuais da sua vida com os nossos serviços de excelência, a todos os níveis (avaliações, empréstimos, compra e venda). Queremos que o cliente se sinta seguro e acarinhado e trabalhamos com o máximo de honestidade. APJ foi, é e será sempre a escolha certa!
Que soluções de empréstimos oferecem e como é que o cliente o pode fazer?
O cliente precisa de dinheiro, se tiver algum objeto de valor nomeadamente ouro, prata, joias ou relógios basta vir às nossas instalações na Rua dos Sapateiros, 115, 1º esquerdo, na baixa de Lisboa. Após uma avaliação das peças fazemos o empréstimo na hora. O cliente pagará juros mensais e quando puder vem levantar as peças. É tudo sigiloso.
Para além das soluções de empréstimo, como fazem a venda? Através de leilão ou de lojas físicas e/ou digitais?
A venda das peças dos empréstimos, no caso de o cliente não pagar os juros, é feita num leilão presencial numa das nossas instalações. Por lei um cliente pode estar sem pagar três meses, sem perder nada. Nós costumamos dar até quase um ano sem levar as peças para leilão.
Consideram que conseguem oferecer vantagens financeiras tanto nas soluções de empréstimo como de venda?
No caso dos empréstimos se alguém precisa de dinheiro, mas não quer desfazer-se da peça seja por valor sentimental, seja pela beleza ou o valor da peça (exemplo de Rolex ou Patek Philips, relógios de excelência entre outros), o empréstimo é a melhor solução.
Na venda nós valorizamos as peças de época, peças com história, bons relógios, joias com pedras preciosas – temos um gemólogo, um perito em diamantes e todo o material necessário ao cuidado das gemas -, não é tudo igual apenas pelo preço do ouro, tudo depende da ‘alma da peça’. Somos por isso uma vantagem para quem quer vender alguma peça mais interessante que apenas ouro para ser derretido.
De que forma a crise afetou o vosso volume de negócios? Houve uma maior procurar por este tipo de soluções?
Esta crise de forma alguma trouxe maior procura deste tipo de soluções. Muito pelo contrário. Há muito menos gente a aparecer para pedir empréstimo ou para vender. Na minha ideia muitos portugueses venderam já na outra crise quase tudo o que tinham e não têm mais nada. Sendo que muito desse ouro foi vendido para derreter para o estrangeiro e o que se comprou é de fraca qualidade e de valor baixo, visto que muitas ourivesarias sobrevivem de vendas de ouro de nove quilates (o mais baixo de todos, tendo em conta que o nosso típico ouro português é de 19,2 quilates) ou pratas de uso pessoal. Há, portanto, menos produto no mercado de segunda mão, logo menos empréstimos e menos compras.
Os vossos serviços são uma forma fácil e sigilosa de as pessoas convertem temporariamente bens valiosos em dinheiro que precisam. Sente que os portugueses ainda não têm um conhecimento total pela vossa atividade?
APJ sempre trabalhou com o intuito de dar a conhecer e credibilizar a nossa atividade uma vez que muitos portugueses a desconhecem e outros ainda desconfiam. É bastante usual os nossos clientes darem feedback bastante positivo e até mesmo ficarem surpreendidos pelos nossos serviços de excelência. Quando nos abordam têm uma ideia errónea e pré-concebida dos penhores, porque simplesmente desconheciam este ramo de atividade. Depois de falarem e trabalharem connosco ficam agradavelmente surpreendidos com o serviço prestado.