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Taxa de juro no crédito à habitação desce pelo terceiro mês consecutivo

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 1,065% no mês de setembro, uma diminuição em relação ao mês anterior, altura em que o valor foi de 1,077%. Setembro ficou assim marcado pela terceira queda consecutiva no que diz respeito à taxa de juro no crédito à habitação.
taxa de juro registou nova descida

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 1,065% no mês de setembro, uma diminuição em relação ao mês anterior, altura em que o valor foi de 1,077%. Setembro ficou assim marcado pela terceira queda consecutiva no que diz respeito à taxa de juro no crédito à habitação.

Os dados são avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), onde explica ainda que nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 1,249%.

O gabinete de estatística avança ainda que para o destino de financiamento Aquisição de Habitação – que é o mais relevante no conjunto deste tipo de crédito – a taxa de juro implícita dos contratos registou também uma descida, fixando-se nos 1,087%, um valor que significa uma queda de 1,2 p.b. (pontos base) face ao mês de agosto. 

Já no que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento registou uma diminuição de 5,6 p.b. em setembro, passando assim dos 1,293% para os 1,237%.

O INE explica também que, considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida manteve-se nos 247 euros. Deste valor, 47 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e os restantes 200 euros (81%) estão relacionados com o capital amortizado. 

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, destaque ainda para o valor médio da prestação que diminuiu cinco euros, fixando-se agora nos 327 euros.

Segundo o gabinete de estatística, durante o mês de setembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumento 157 euros em relação ao mês anterior e fixa-se agora nos 53213 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em divida ascendeu aos 105078 euros, um valor que é superior em 2923 ao do mês de agosto.