O anúncio foi feito pela dona dos supermercados Pingo Doce. O grupo registou lucros de 302 milhões de euros e receitas de quase 13,7 mil milhões até setembro, mais 3,5% do que em relação a igual período do ano passado.
A Jerónimo Martins avançou com os números num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Nos primeiros nove meses do ano, fechou com 302 milhões de euros de lucro, mais 3,5% em relação ao mesmo período de 2018.
Quanto às receitas consolidadas, subiram 6,7% para 13.662 milhões de euros, no período em análise.
Já o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 6,7% para 757 milhões de euros.
Em relação à sua presença na Colômbia através da Ara, a Jerónimo Martins decidiu abrandar o ritmo de abertura de novas lojas naquele país sul-americano, de 150 para 110 este ano.
Na Polónia, onde tem a Biedronka, as vendas atingiram os 9,2 mil milhões de euros, mais 7%, tendo a cadeia reforçado a sua quota de mercado. “O crescimento life for like foi de 5,1% já refletindo o impacto de menos 10 dias de vendas no âmbito da regulamentação que impede as lojas de abrirem aos domingos”, pode ler-se no relatório de contas.
São boas notícias para o setor de distribuição alimentar em Portugal. Ainda este mês, a administração da Sonae anunciou um investimento que ronda os 725 milhões de euros e a inauguração de até seis dezenas de lojas Bom Dia e Continente no espaço de dois anos. Já o grupo alemão ALDI vai quintuplicar o investimento no nosso país para triplicar o número de lojas.